Os cajueiros
O caju é uma fruta muito apreciada, não só no Brasil mas em todo o mundo. No exterior, é considerada uma fruta exótica e sua castanha, um aperitivo refinado.
Existem diversas variedades. Temos bonitos cajus vermelhos ou amarelos, com sua típica e valiosa castanha que, na realidade, é o seu fruto, pois, o que comemos é o seu talo que é inchado e muito saboroso.
O valor de mercado do caju é muito bom, mas a sua castanha encontra um valor, proporcionalmente, muito maior. Além de poder ser consumida como aperitivo ou como ingrediente de pratos e doces muito finos, a castanha é responsável pela fabricação de um óleo muito valorizado, utilizado como lubrificante em peças e aparelhos de alta precisão, entre eles podemos citar componentes de satélites artificiais, lançados pelos Estados Unidos.
A planta adapta-se bem aos solos arenosos, mas produz mais nos mais férteis. A frutificação normal do cajueiro comum é aos três anos, mas existem espécies precoces que aos seis meses já soltam os primeiros frutos, como o cajueiro anão, por exemplo.
O cajueiro é reproduzido pelas castanhas, mas o melhor é por enxertos de garfo, levando 21 dias para brotar. Além disso, é de pequeno porte (de 3,5 a 5m), o que facilita o trato.
O espaçamento indicado é de 7x7m. Devemos fazer, também, uma adubação anual, depois da colheita e debaixo da sua copa, com 20 litros de esterco ou composto. Também pode ser utilizado adubo mineral, de acordo com a análise do solo e de sua necessidade. No segundo ano, o cajueiro anão já dá uma colheita econômica.
