Dicas gerais para brigar com peixe grande

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Dicas gerais para brigar com peixe grande
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Não perca o seu troféu por conta de alguns detalhes. Saiba o que fazer!

Brigar com peixe grande requer diversos cuidados do pescador. Afinal de contas, se um exemplar de qualquer espécie chegou ao status de “grande”, é porque venceu diversas situações de perigo.

Guia de pesca oceânica e acostumado com grandes atuns, marlins e olhos-de-boi, Tuba explica a regra básica que vale para qualquer peixão: “É obrigatório usar o fighitng belt (cinto para apoiar vara) para acomodar a vara próximo da cintura. O pescador não pode curvar as costas e sim inclinar o joelho”.

“Outro ponto importante é manter a vara sempre no máximo a 45º. Acima disso, você corre o risco de quebrar o equipamento e não conseguir manusear o peixão direito”, completa o pescador.

Juninho ainda complementa: “As pernas devem ficar semi-abertas. Deve ser feito o controle de pressão no equipamento e tentar controlar o nervosismo. Não tente embarcar o peixe antes do tempo; se concentre na briga e na rápida tomada de decisões”.

Hora de embarcá-lo

O peixe se aproxima do pescador, chega o momento de embarcá-lo. Novos cuidados são necessários para não machucar o animal e soltá-lo nas melhores condições possíveis.

“Alguns peixes, como o marlin, nem costumo embarcar, para não machucá-los e também não ferir ninguém com seu bico. Então, no final da briga, faço o cliente se aproximar do peixe ainda dentro da água. Tiramos as fotos, tagueamos e depois soltamos”, relata Tuba.

Juninho também assinala dicas essenciais: “Temos que evitar colocar a mão na linha. A briga com o peixe deve ser sempre na proa do barco, com a área livre de equipamentos, alternando os lados conforme o movimento do animal. Com o peixe já cansado, temos que usar apetrechos como alicate ou puçá (coador) para embarcá-lo.  Na falta desses objetos, temos que colocar as mãos por baixo, na barriga do peixe”.

Muitos pescadores podem pôr tudo a perder com seus próprios erros com o uso de um líder puído que não foi consertado por descuido ou mesmo por “preguiça”. Evite o uso de linhas muito velhas, anzóis ou garatéias já desgastados e verifique sempre a resistência de seu nó.

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