Capim elefante – uma das melhores forrageiras
Devemos localizar a capineira em terreno fértil, de preferência plano ou com um pouco de declive, bem drenado e o mais próximo possível dos locais da distribuição da forragem aos animais, para evitar transporte e maior perda de tempo.
Uma das forrageiras mais utilizadas em capineiras é o capim elefante, em uma das suas diversas variedades. Devemos levar em consideração que 1 hectare desse capim dá para alimentar 10 a 15 animais.
A melhor época para a plantação é de agosto ou setembro em diante, logo no começo das chuvas, sendo feita por mudas retiradas das plantas com 3 a 12 meses de idade. Devemos cortar suas pontas e tirar as folhas, o que facilita a brotação.
Antes do plantio, o terreno deve ser arado e gradeado ou trabalhado com enxadão (nas pequenas plantações). Fazemos, depois, uma adubação com 20 a 30ton. de esterco ou composto, por hectare. Abrimos sulcos com 15 a 20cm de profundidade e espaçamento de 1m entre as linhas e 50 a 100cm entre as mudas e as cobrimos com terra, nivelando com o terreno.
Devemos manter o terreno livre de mato, até que o capim elefante “feche” e não mais seja necessário capinar, além de 1 ou 2 capinas já realizadas.
Para que o capim esteja em boas condições e mais nutritivo na seca, devemos fazer pelo menos um corte, no fim da época das chuvas, para que ele rebrote e fique em bom estado para ser cortado, na seca, pois quanto mais velha, menos nutritiva é a forrageira. O corte das águas deve ser aproveitado para fazer silagem, também dada ao gado, no fim da seca.
O silo tem a vantagem de podermos carregá-lo com mais de uma forrageira e, por esse motivo, de gramíneas e leguminosas consorciadas, melhorando a qualidade da massa, o que a fenação não permite.
A melhor época para o corte é quando o capim está com 130 a 160cm de altura. A forragem deve ser dada aos animais, logo depois de cortada. Quanto mais velha a forrageira, menor a sua digestibilidade e palatibilidade porque se torna mais fibrosa e lenhosa. As capineiras, no entanto, podem ser feitas com muitas outras espécies de capins e até mesmo com palmas, no Norte e Nordeste, nas zonas das secas.
