Sustentabilidade da soja brasileira precisa ser reconhecida pelo mercado, diz Aprosoja

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Tema foi apresentado pela entidade à presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Aline Sleutjes

Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) apresentou nesta quarta-feira, 23, propostas à presidente da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), para valorizar os produtores de grãos e o diferencial competitivo da agricultura brasileira, em comparação com a produção de outros países.

Durante o encontro foi discutida a necessidade de reconhecimento da sustentabilidade da produção brasileira, tanto por parte das instituições financeiras quanto do restante da cadeia produtiva, incluindo tradings, varejistas e países importadores de produtos do Brasil.

Entre as propostas está a criação de uma espécie de bônus adicional aos produtores do Brasil, como taxas de juros mais baixas para financiamento da safra, assim como prêmios pagos à soja brasileira. Diferente de outros países que são grandes produtores de alimentos, a produção de grãos no Brasil está sujeita à aplicação do Código Florestal, que prevê a preservação de percentuais que variam de 20% a 80% da propriedade rural, além de áreas de preservação permanente.

De acordo com o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, há uma preocupação tanto da parlamentar quando da entidade com o fato de que, ao invés de valorizar a eficiência da produção nacional, o mundo se comporta de modo diferente diante da sustentabilidade da nossa agropecuária.

“Querem impor mais limites do que a nossa legislação ambiental já impõe. E quanto ao nosso crédito rural, querem estabelecer uma sustentabilidade subjetiva. Ao final, ao invés de beneficiar o nosso produtor, acabam criando uma barreira para o financiamento, na medida em que exigem o cumprimento de regras mais rigorosas do que a nossa legislação já impõe e do que quaisquer produtores ao redor do mundo teriam a capacidade de cumprir”, disse.

 

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