Soja mantém patamar de preço elevado, mas produtor segue focado na colheita

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Segundo a Safras & Mercado, os preços pouco oscilaram, em patamares nominais, e praticamente não houve negócios

Com dólar em baixa e Chicago em leve alta, o mercado brasileiro de soja não apresentou grandes alterações nesta terça, 16. Segundo a Safras & Mercado, os preços pouco oscilaram, em patamares nominais, e praticamente não houve negócios. O produtor segue focado na colheita e atendendo a compromissos já fechados.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 169 para R$ 170. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 168 para R$ 169. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 173 para R$ 173,50.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 157 para R$ 161 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 170.

Em Rondonópolis (MT), a saca de soja estabilizou em R$ 165. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 155. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 158.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 16, com preços mais altos. As primeiras posições subiram por fatores técnicos. A falta de novidades fundamentais está prejudicando a adoção de uma tendência.

Dois pontos seguem no foco do mercado: o clima na América do Sul e o posicionamento frente ao relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado no final do mês.

Na Argentina, há sinais de melhora nas condições das lavouras diante do retorno das chuvas, ainda que esparsas e isoladas. No Brasil, as chuvas prejudicam a colheita, mas o mercado trabalha com safra cheia, mesmo com as dificuldades nos trabalhos de campo.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,26% a US$ 14,23 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,13 por bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,24%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 1,30 ou 1,67% a US$ 406,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,09 centavos de dólar, estável.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,40%, sendo negociado a R$ 5,6160 para venda e a R$ 5,6140 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5590 e a máxima de R$ 5,6350.

 

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