Sistemas de criação para codornas americanas

As codornas americanas podem ser criadas, como a maioria dos animais, através de dois tipos diferentes de sistemas, que são:

Sistema extensivo

A codorna americana pode ser criada pelo sistema extensivo, ou seja, em liberdade, solta pelos campos, como ocorre nos Estados Unidos, seu país de origem. No Brasil, no entanto, isso só será possível se e quando o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) o permitir, de acordo com a lei. Isso se deve ao fato desse animal não pertencer ao meio ambiente brasileiro e de não sabermos quais seriam as conseqüências de um número grande vivendo em liberdade. Apesar disso, supõe-se que já existam algumas criações que tenham adotado esse método, independentemente do aval do IBAMA, o que pode ser considerado um desrespeito ao meio ambiente.

Além disso, este não é um método de criação aconselhável porque, na realidade, a criação é feita de maneira empírica, sem nenhum controle sobre as aves, sua reprodução, etc. e o criador nem poderá ser assim chamado, mas apenas dono das codornas que forem soltas e das que existirem em sua propriedade, mas nem mesmo ele saberá quantas são.

Normalmente, esse é o sistema empregado para caça, nos Estados Unidos: o criador solta um certo número de codornas e depois as caça ou cobra determinada taxa para outros caçadores que queiram caçar, nas temporadas de caça. Esta prática não foi adotada no Brasil.

Sistema intensivo

É o sistema mais aconselhável para quem deseja criar codornas americanas com objetivos industriais e comerciais e, claro, obter bons lucros. É o melhor sistema pois permite, não só controlar todas as aves, sua alimentação, reprodução, etc., como permite, ainda uma alta produtividade, impossível de se obter através do sistema extensivo. Dentro desse sistema, temos os métodos de:

– criação no solo;

– sobre camas;

– em gaiolas e

– em baterias.