Sinais de doenças nos coelhos

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Sinais de doenças nos coelhos
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Sinais de doenças nos coelhos

Quando o criador notar qualquer sinal de doença em um coelho, a primeira providência é isolar o animal doente ou suspeito, mantendo-o afastado da criação. Essa medida é aconselhável porque pode se tratar de uma doença infecto-contagiosa, que pode “pegar” em outros animais e até mesmo em toda a criação, se não forem tomadas as medidas adequadas. Com isso, o criador poderá evitar maiores prejuízos.


Isolado o Coelho, a gaiola e todos os acessórios que estiveram em contato com ele, devem ser desinfetados rigorosamente, o mesmo devendo ocorrer com o seu esterco e demais detritos. Com a prática, o criador poderá identificar a doença e tomar as providências exigidas em cada caso.

Quando o criador não conseguir identificar a doença no coelho, deverá procurar o auxílio de um médico veterinário que, se não conseguir identificar a doença no coelho vivo, procederá uma necrópsia que, em certos casos, permitirá a identificação da doença ou, ainda, exames laboratoriais. A necrópsia deve ser, sempre, realizada por um técnico pois devem ser tomadas uma série de precauções para que o cadáver do animal não seja um agente contaminador, pois algumas doenças dos coelhos podem passar para o homem como, por exemplo, a toxoplasmose e a pasteurelose.

Para que o criador possa identificar possíveis problemas de saúde nos seus coelhos, deve ficar atento aos seguintes sinais:

– os coelhos ficam deprimidos, apresentam um olhar triste e “embaçado”;
– suas orelhas ficam logo caídas, o que é um sinal bem visível, quando não pertencem à raças cujas orelhas são normalmente pendentes, como é o caso das raças belier ou quando elas são tombadas por defeito físico permanente;
– os animais ficam quietos, parados, tristes e encolhidos a um canto da gaiola;
– seus pêlos ficam ásperos, foscos, sem brilho e arrepiados;
– há um aumento de cerume ou crostas dentro do ouvido;
– comem menos, muito pouco ou perdem totalmente o apetite;
– há inflamações ou abcessos na boca;
– vão ficando cada vez mais magros;
– apresentam, às vezes, algum corrimento anormal como pus, catarro, sangue, etc.;
– apresentam diarréia;
– possuem pele enrugada, ferimentos, tumores, inchações, placas, calombos, crostas, etc. pelo corpo;
– apresentam febre, ou seja, temperatura acima de 39 ºC;
– seu número de movimentos respiratórios aumenta, indo além de 60 por minuto;
– sua pulsação ultrapassa a 140 batidas por minuto. 

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