Presidente da Abag destaca papel do agro para Amazônia e critica “desgoverno ambiental”

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Segundo Marcello Brito, gestão do meio processo ambiental deixa a desejar no país

O presidente a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, criticou nesta terça-feira (1/9) os rumos da política ambiental do país, desaprovado internacionalmente pelo crescimento do desmatamento ilegal na Amazônia.

Em entrevista ao CBN Agronegócios, Britto afirmou que o Brasil sofre com um “desgoverno ambiental”, prejudicando a imagem dos produtores comprometidos com uma agropecuária mais sustentável.

“Nós estamos avançando muito no que tange ao agronegócio, mas muito pouco no que tange às ilegalidades e à criminalidade que continuam assolando a Amazônia na grilagem, no desmatamento ilegal, no garimpo ilegal, nas contaminações de fluxos de água, etc”, apontou o executivo. “Essa é a parte que o agronegócio não pode fazer nada porque cabe à polícia, aos governos e à Justiça também, que não pode ser isentada de sua responsabilidade”, completou.

Membro da iniciativa “Uma Concertação pela Amazônia”, que reúne pesquisadores, representantes do setor privado e da sociedade civil, Brito defendeu a elaboração de políticas para o desenvolvimento financeiramente sustentável do bioma amazônico e uma aliança formada com outros setores econômicos.

“Não dá mais pra gente olhar pro desenvolvimento da Amazônia puramente pelo aspecto ambiental ou social. Nós temos que incluir o econômico”

 

“Existe a famosa bioeconomia da floresta em pé, mas dentro da Amazônia também tem agronegócio, mineração, óleo e gás, serviços – 41% do PIB da Amazônia vem de serviços”, destacou o presidente da Abag ao apontar atrasos estrutura pública de regularização e fiscalização na região.

“Entre o legal e o ilegal da Amazônia, você tem um enorme espaço ocupado pelo informal e, dentro desse informal, tem gente que é informal porque não consegue ser formal, não consegue vencer a máquina pública para ser legal”, ponderou.

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