Preço da soja em Chicago tem a maior queda em quase 2 meses

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A previsão de temperaturas mais baixas e chuvas para o Meio Oeste dos Estados Unidos continuam pressionando o mercado da soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 14, com preços em forte baixa. A posição julho atingiu o menor patamar desde 20 de abril, enfileirando a quarta sessão de perdas consistentes.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 36,25 centavos de dólar por bushel ou 2,4% a US$ 14,72 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 14,41 por bushel, com perda de 41,25 centavos ou 2,78%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo recuou US$ 9,40 ou 2,45% a US$ 373,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 65,96 centavos de dólar, perda de 1,02 centavo ou 1,52%.

Segundo a Safras & Mercado, os fatores de pressão foram os mesmos da semana passada: a previsão de temperaturas mais baixas e chuvas para o Meio Oeste dos Estados Unidos – favorecendo as lavouras, vendas por parte de fundos e a especulação de que o governo americano alivie as medidas de biodiesel na mistura de combustíveis, o que diminuiria a demanda por óleos vegetais.

No final do dia, o USDA divulga seu levantamento de acompanhamento das lavouras. O mercado espera que o plantio tenha evoluído de 90% para 95%. As condições das lavouras entre boas e excelente com dições devem cair de 67% para 65%.

 

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