O babaçu

Os troncos são usados na construção de casas populares, juntamente com suas folhas, normalmente aproveitadas para a confecção dos telhados ou paredes. As folhas da palmeira também são usadas para o artesanato e a manufatura de produtos como cestas, chapéus, etc.

Atualmente, a palmeira do babaçu é muito pouco cultivada. O seu aproveitamento é feito através da exploração das árvores que crescem naturalmente, principalmente nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

A melhor estrutura para um bosque de palmeiras de babaçu é de cerca de 110 árvores por hectare. Como, quase que na sua totalidade, não existem plantações, não existem tratos culturais específicos para tal. Em caso de plantação, deve ser feita uma análise do solo, para as devidas correções e se seguir os tratos culturais de outras palmeiras. A palmeira de babaçu frutifica aos 8 anos de idade.

Apesar do número ideal de palmeiras ser de 110 / hectare, na natureza encontrarmos milhares de árvores por hectare, o que diminui muito a produção de cada uma. Apesar disso, com um número tão grande de palmeiras de babaçu, esta árvore é a fonte da maior produção extrativista vegetal do país, dando emprego a milhares de pessoas, principalmente na região Nordeste.

O carvão de babaçu é uma ótima fonte energética, usada em muitas cidades das regiões de extrativismo, muitas vezes, como única fonte de energia. Muitas indústrias estudam formas para um aproveitamento do óleo de babaçu como uma fonte de energia em escala industrial. Algumas tentativas já foram feitas e estão sendo bem sucedidas, o que pode abrir caminho para a intensificação do babaçu como cultura agrícola.