Forrageiras – alimentos para muitos animais
Muitas vezes criadores de diversos animais de pasto, como bovinos, caprinos, etc., possuem uma boa área de terra cultivável, desejam produzir forragens para seus animais mas ficam indecisos sobre qual ou quais forrageiras devem plantar e mesmo como plantá-las.
Animais de pasto, como os já mencionados bovinos e caprinos, entre muitos outros, comem praticamente todos os tipos de forrageiras, embora, dependendo do animal, existam preferências, ou seja, as forrageiras consideradas mais saborosas por uma determinada espécie. Ao criador, compete escolher as que melhor lhes convenham, quer sob o ponto de vista nutritivo, quer e principalmente sob o aspecto econômico.
Desta forma, os criadores devem ser bem informados e conhecer o potencial nutritivo das diversas forrageiras e, além disso, devem saber como fazer o manejo correto dessas plantas, como cultivá-las, épocas e condições para corte, além das possibilidades de fenação e ensilagem.
Forrageiras
São as plantas ou vegetais destinadas à alimentação dos animais domésticos, embora estes possam se alimentar, também, com outras plantas como algumas frutíferas, ornamentais, etc., não consideradas como forrageiras mas, muitas delas, de elevado valor alimentício.
São reunidas em 2 grandes grupos: as gramíneas e as leguminosas, caracterizadas por produzirem vagens e que, em geral, são mais ricas em proteínas do que o grupo anterior.
Gramíneas
Conhecidas como “capins”, existem milhares de espécies no Brasil. São consideradas pobres em proteínas, mas se prestam muito bem para a ensilagem e para a fenação, não perdendo facilmente as folhas, como ocorre com as leguminosas.
Variam muito em sua composição química. Quando desenvolvidas, são todas consideradas relativamente pobres m proteínas e outros elementos nutritivos. Podemos citar, entre elas, os capins Jaraguá, Kikuio, gordura, colonião, pangola, imperial, elefante, etc., como indicados para alimentação da maioria dos animais de pasto.
Leguminosas
Em geral, apresentam um valor nutritivo superior, se comparadas às gramíneas. A diversidade de variedades também é muito grande, em todo o Brasil e, dependendo da região, algumas são mais indicadas para o cultivo, por serem mais ou menos resistentes às condições ambientais e de solo. Podemos citar, entre outras, a marmelada de cavalo a centrózema, o Kudzu tropical e a algaroba.
