Formas de plantio ou propagação das plantas

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Formas de plantio ou propagação das plantas
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Formas de plantio ou propagação das plantas

A propagação dos vegetais pode ser feita pela reprodução sexuada, ou seja, por sementes, ou pela multiplicação ou reprodução assexuada.

Semeadura

É feita, em geral, em pequenas caixas de madeira ou em saquinhos plásticos, com uma camada de terra composta de areia, argila e adubo. As sementes grandes podem ser plantadas individualmente, enquanto que as pequenas devem ser misturadas com areia, para facilitar a semeadura. Devemos, depois, peneirar uma fina camada de terra, para cobri-las. Além disso, devemos fazer uma repicagem das mudinhas nascidas, em saquinhos ou no seu local definitivo, mas sempre tomando o cuidado de não encharcar a terra.

Multiplicação

A reprodução assexuada pode ser feita por estaquia, mergulhia, alporquia, enxertia, divisão de touceira ou, ainda, por rizomas, tubérculos e bulbos (caules subterrâneos).

A melhor época para a multiplicação é a primavera, que é o período em que as plantas aumentam o seu enraizamento e começam a brotar.

Estaquia

É a propagação por estacas, sendo a técnica mais fácil e simples de propagação, pois basta cortar um pedaço da planta e plantá-lo. Ele ficará enraizado e se desenvolverá como uma nova planta. As mudas podem ser obtidas das folhas de caule, da haste floral, de rizomas, bulbos e tubérculos e de raízes, de preferência, de brotos vigorosos e em desenvolvimento.

Devemos usar, sempre, tesouras ou facas bem afiadas, para não esmagar ou despedaçar os tecidos, o que pode provocar o seu apodrecimento. Quando possível, deixar 2 folhas na estaca que ficará enraizada, formando uma nova muda. Podemos aplicar, ainda, hormônios que podem ser encontrados em lojas especializadas ou empregar uma camada de estrume fresco de animais. Algumas plantas, no entanto, enraízam na água com, por exemplo, a gloxínia e a violeta africana.

Mergulhia

Essa é a técnica empregada para as plantas que não enraízam por outros métodos e ocorre, naturalmente, em outras espécies, quando o seu ramo se inclina ou flexiona, encostando-se no solo. Quando vamos adotar esse método, devemos ferir ou descascar o ramo, em anel, para evitar o retorno da seiva e facilitando a formação do calo, no qual crescerão as raízes. Podemos empregar nesse local, um hormônio especial de enraizamento. Nascidas as raízes, devemos separar esse pedaço do caule da planta-mãe, obtendo, assim, uma nova planta.

Alporquia

Devemos fazer um corte oblíquo, de baixo para cima, no caule da planta, mas retirando as folhas em volta da incisão ou então fazendo um anel de 1cm de largura, com a retirada da casca desse local. Devemos, também, colocar um pequeno calço de madeira para mantê-lo semi-aberto, utilizando um hormônio nesse lugar, para facilitar o seu enraizamento. Fazemos, depois, com tiras de plástico, uma espécie de copo, no interior do qual colocamos um substrato de esfagno, mantendo-o úmido, para melhor desenvolvimento das raízes.

Enxertia

Como existem mais de 100 técnicas de enxertia, segundo alguns autores, é recomendável começarmos pelas mais simples e fáceis. A enxertia nada mais é do que juntar um pedaço de caule a um outro caule com raízes, ou seja, o porta-enxertos ou “cavalo”, como é conhecido popularmente. A parte enxertada no cavalo é denominada “enxerto” ou “cavaleiro”. O enxerto entre espécies vegetais diferentes é mais difícil de dar resultados.

Divisão de touceiras

É simples, bastando separar uma das touceiras da planta-mãe e cortando as raízes da muda retirada, obtendo-se um novo indivíduo com todas as características da planta-mãe e que enraízam com facilidade. Essa divisão e o plantio devem ser realizados, de preferência, nos meses de inverno e começo da primavera.

Bulbos Rizomas e tubérculos

São plantas de caule subterrâneo, cuja propagação acontece por multiplicação, também chamada de plantio por “batatas”. Devido à água que armazenam em seus bulbos, a sua irrigação deve ser feita moderadamente. As plantas bulbosas, como a cebola e as tulipas, por exemplo, podem ser cultivadas em pequenos espaços e têm uma fase de repouso que coincide com o período frio do ano, quando caem as suas folhas e as regas devem ser interrompidas. As mais conhecidas dentre elas são a palma de Sta. Rita, Os jacintos, as açucenas e as frízias. As espécies que possuem rizomas podem ser multiplicadas pela sua divisão, como, por exemplo, as samambaias, avencas e bromélias.

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