Dólar em alta dá suporte para os preços da soja no Brasil

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Apesar da valorização da soja, o dia foi de poucos negócios, com o produtor ainda focado no andamento da colheita, que segue atrasada

O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios e preços mais firmes na maioria das regiões produtoras nesta sexta-feira, 26. A alta do dólar sustentou as cotações em níveis nominais.

O produtor segue atento à evolução da colheita, que segue arrastada, devido ao excesso de chuva. Em alguns estados, a situação preocupa, caso de Tocantins.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 166. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 165. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 171 para R$ 173.

Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 157,50 para R$ 159 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 167,50 para R$ 171.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 157,50 para R$ 158. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 153 para R$ 152. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 156 para R$ 155.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, com preços mais baixos. O mercado deu continuidade ao movimento de realização de lucros deflagrado na quinta, reduzindo a valorização semanal para 1,61% e mensal para 2,73% na posição maio, que chegou a atingir os maiores patamares em mais de seis anos na semana.

A falta de novas vendas de soja americana, principalmente para a China, colocou em xeque o sentimento de forte demanda pela oleaginosa americana. Com isso, especuladores e fundos optaram por liquidar posições. O fraco desempenho do milho e do trigo e cenário negativo no financeiro contribuíram para a correção.

Março teve um balanço positivo, se consolidando como o nono mês seguido de valorização para a soja. O atraso na colheita e nos embarques do Brasil, o clima seco na Argentina e a perspectiva de manutenção de estoques apertados nos Estados Unidos garantiram a sustentação fundamental.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 3,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,23% a US$ 14,04 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 13,91 por bushel, com perda de 5,75 centavos ou 0,41%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo recuou US$ 1,60 ou 0,37% a US$ 421,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 49,94 centavos de dólar, com ganho de 0,27 centavo ou 0,54%.

Dólar

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 1,65%, sendo negociado a R$ 5,6020 para venda e a R$ 5,6000 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4920 e a máxima de R$ 5,6090. Na semana, o dólar subiu 4,05%, enquanto, no mês, avançou 2,30%.

 

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