Doenças que atacam a soja
A soja é uma planta muito vulnerável ao ataque de doenças. Podemos dizer que mais de uma centena delas podem atacar esse vegetal, entretanto o número delas que pode comprometer uma plantação e causar prejuízos significativos ao agricultor é bem mais reduzido.
Algumas dezenas de doenças podem atacar, de maneira mais grave, a soja. Dentre elas, as que mais causam preocupações nos agricultores brasileiros são as seguintes:
É uma doença que pode ocorrer em qualquer das fases do desenvolvimento da soja. Seus efeitos são notados nas sementes, que apresentam graves lesões, nas hastes e nas vagens, onde aparecem pontos negros.
É uma doença que pode ser prevenida o que, aliás, é a melhor solução. Para isso, o produtor deve selecionar e plantar variedades que sejam resistentes à essa doença.
Quando a planta sofre desta moléstia aparecem, nas folhas, manchas com bordas verde-amareladas. Apesar de ser mais comum o aparecimento dos sintomas nas folhas, estes podem se espalhar para outras partes da planta.
Para controlar ou evitar esta doença, o agricultor deve tomar algumas medidas preventivas como procurar plantar variedades mais resistentes a este mal, preparar bem o solo, com uma boa adubação (que deve ser feita de acordo com os resultados obtidos na análise do solo) e, por fim, ter certeza de que as sementes que irá utilizar não vieram de plantações que já sofreram com esta doença.
Esta praga é causada através da infestação da planta pelas larvas de Meloidogyne sp., que penetram nas raízes. Com isso, as plantas sofrem de nanismo, mal desenvolvimento, clorose e grandes murchas. A extensão dos danos causados dependerão do grau de infestação das plantas.
Para evitar-se esta praga, devemos utilizar sementes saudáveis e livres de infestações e a adubação verde, que é capaz de aumentar a resistência da lavoura.
Como podemos constatar, a adubação exerce um importante papel na luta contra as doenças que atacam a soja. É sempre necessário que se faça uma análise do solo correta e que as correções necessárias sejam feitas, para que as plantas possam dispor de todos os nutrientes necessários para terem “força” para reagir contra ou evitar as doenças.
