Conheça os principais métodos de irrigação
O crescimento da população e a finitude dos recursos hídricos preocupam profissionais no setor agrícola. Pensando nisto, a irrigação das plantas é um dos principais pontos que devem receber atenção das novas metodologias: é possível garantir o sustento da população sem desperdiçar água? Especialistas dizem que sim. Por meio dos métodos de irrigação por superfície, sistemas pressurizados e microirrigação, é possível atingir tal objetivo.
No primeiro caso, sulcos, faixas de bordas e bacias de níveis são muito usados como métodos de superfície. Para que se aproveite melhor a água, o agricultor pode nivelar a parte superior da terra, de forma que esta fique com um bom declive em toda a sua extensão para o escoamento.
Já os sistemas pressurizados de irrigação têm um melhor aproveitamento que o anterior. Nele são usados aparelhos como o pivô central, aspersores, miniaspersores, sprays, gotejadores e borbulhadores que beneficiam tanto a irrigação quanto a distribuição da água de maneira uniforme.
Os sistemas de microirrigação, por sua vez, podem ser feitos de três formas: gotejamento, miniaspersores e aspersores de baixa capacidade. Na técnica do gotejamento, existem diversos tipos de gotejadores, como o vortex, o labirinto, com microtubos, os autocompensantes etc. Lembrando que os gotejadores são muito utilizados na irrigação de hortaliças em fileiras. Os miniaspersores também têm variação de tipos no mercado. Eles são muito usados em pomares e a recomendação é que durante os primeiros anos de crescimento da árvore, os miniaspersores tenham vazão e diâmetros menores para que se evite a perda de água e a proliferação de ervas daninhas. Por último, os aspersores de baixa qualidade são os feitos com plásticos, rotativos e de baixa vazão. Servem para irrigar hortaliças de espaçamento denso como batata, cenoura e feijão, por exemplo.
