Classificação das raças de coelhos

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Classificação das raças de coelhos
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Classificação das raças de coelhos

Existe um grande número de raças de coelhos, que apresentam características físicas e produtivas bastante diversas. Para efeito de classificação e de definição dos objetivos de criação, existem alguns padrões para separarmos as raças em grupos. Esses grupos podem ser definidos de acordo com o tamanho, pêlos, produção, etc. Dentre as formas de classificação mais utilizadas temos:

Quanto ao peso ou tamanho

Raças grandes ou gigantes – nas quais os coelhos adultos atingem, no mínimo, 5kg. Há citações de coelhos gigantes brancos de Flandres com 9, 10 ou mais quilos. Exemplos: Gigante de Flandres Branco e suas variedades parda, negra, areia, etc., o Gigante de Bouscat, o Gigante Borboleta Francês, etc.

Raças médias – os coelhos dessas raças pesam de 3,5 a 5kg. Este é o mais importante grupo de raças, pois a ele pertencem as chamadas raças industriais ou econômicas, as mais criadas por serem precoces, resistentes e as que se reproduzem com mais facilidade e rapidez, dando maiores lucros. Entre elas destacam-se: Branco da Nova Zelândia, Vermelho da Nova Zelândia, Califórnia e Chinchila, sendo que esta última produz uma das mais belas peles, imitação da pele da Chinchila lanígera, pequeno roedor originário dos Andes e que já é raro em estado selvagem, mas bastante criado em cativeiro e cujas peles alcançam elevados preços.

Raças pequenas – Quando os coelhos atingem 1,5kg a 3,5kg. Essas raças, devido ao seu pequeno tamanho, são de baixo rendimento, não interessando para criações industriais. Nesse grupo está a raça Negro-e-Fogo, cuja criação comercial compensa por produzir uma bela e excelente pele, cuja característica, além de sua cor típica, é possuir um brilho intensa. Apesar do tamanho reduzido, apresenta, relativamente, um bom rendimento em carnes.

Raças Anãs ou mini-coelhos – seus representantes atingem menos de 1,5kg. Estão neste grupo, entre outras, as raças polonesa e a raça hermelin. São criadas por hobby, como animais de estimação. Não são economicamente viáveis para a produção de carne. Nos últimos anos, com o crescimento do mercado de animais de estimação, tanto no Brasil quanto nos principais países do mundo, a criação desses pequenos coelhos passou a ser bastante interessante, principalmente para a comercialização direta em petshops.

Quanto à produção

Carne – todas as raças produzem carne de boa qualidade e, exceto as raças pequenas, em quantidade satisfatória. As mais utilizadas para esse fim são as raças médias, embora as gigantes também sejam consideradas boas para corte. Como exemplo temos: Branco da Nova Zelândia, Vermelho da Nova Zelândia, Califórnia, Chinchila, Gigante de Flandres Branco e Gigante de Bouscat.

Pele – de um modo geral, toda pele em bom estado pode ser aproveitada para a indústria. Existem, no entanto, algumas raças que se destacam pela qualidade ou beleza de suas peles. Como exemplo, temos as raças Chinchila, Castor-Rex, Polonesa (cuja pele é uma ótima imitação da pele do arminho), Negro-e-Fogo e Prateado de Champagne.

Lã ou pêlo – indiscutivelmente é a raça Angorá a que melhor lã produz e que apresenta o melhor rendimento. No Brasil, a produção de lã de coelho Angorá é mais desenvolvida na região Sul, devido ao clima mais ameno, propício para a criação desta raça.

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