Camarões de água salgada e de água doce

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Camarões de água salgada e de água doce
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Camarões de água salgada e de água doce

Camarões de água salgada

O Brasil é um país cuja abundância de camarões em toda a sua costa marítima é notória, despertando, inclusive, a cobiça de outros países, cujos barcos de pesca vêm exercer a pirataria em nossas águas territoriais. Esta prática é freqüentemente reprimida pela Marinha do Brasil.

Várias são as espécies aqui encontradas como, por exemplo, as seguintes:

– Penaeus setiferus;
– Penaeus brasiliensis, ou seja, o famoso e muito apreciado camarão-rosa;
– Penaeus krouyeri, etc.

Camarões de água doce

Existem diversas espécies nativas do Brasil, mas as seguintes são as que apresentam maior valor comercial. Todas elas pertencem ao gênero Macrobrachium, ou seja, Macrobrachium amazonicum, o camarão canela existente, praticamente, em todo o Brasil e cuja criação é bastante desenvolvida no Nordeste. É utilizado, principalmente, para o povoamento de açudes, e já se tornou uma atividade de grande importância econômica para aquela região brasileira. Sua produção é de mais de 20kg de camarões por hectare e por ano.

Outra espécie é o Macrobrachium carcinus, conhecido por lagosta de São Fidelis. Temos, também, o Macrobrachium acanthurus, o camarão popularmente chamado de pitu ou camarão verdadeiro.

Além desses camarões de água doce, temos o camarão gigante da Malásia, introduzido em nosso país com o objetivo de ser criado em regime intensivo, em criações comerciais.

Diferenças entre camarões de água doce e de água salgada

Os camarões de água doce da família Palaemonidae possuem como característica importante, como diferencial, o segundo par de pereiópodos mais robusto e maior, não possuem o terceiro pereiópodo quelado e não apresentam o sulco cervical.

Embora muito saboroso, o camarão gigante da Malásia possui um sabor mais brando do que o dos camarões de água salgada, que o têm mais forte, situando-se entre os sabores destes e o da lagosta.

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