Viveiros para reprodução de camarões de água doce

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Viveiros para reprodução de camarões de água doce
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Viveiros para reprodução de camarões de água doce

Os viveiros destinam-se a alojar os reprodutores já selecionados e nas devidas proporções: 1 macho e 4 a 5 fêmeas por metro quadrado. Preferimos os retangulares, com fundo bem “liso”, sem buracos, pedras ou paus, porque esse formato facilita as despescas com redes de arrasto.

Podemos usar, também, tanques quadrados, pois seu perímetro, relativamente à sua área, é menor, o que economiza cercas e trabalho. Também os circulares podem ser empregados. Sua escolha deve ser feita de acordo com as circunstâncias, ou seja, uma série de fatores como tamanho, tipo, forma ou perfil do terreno, etc.

Não há normas rígidas para essa escolha, que depende do desejo do criador. Deve, no entanto,prevalecer a melhor maneira de adaptar a sua construção ao terreno, para melhorar o seu aproveitamento; facilitar as construções e economizar material, desde que sejam proporcionadas aos camarões, as melhores condições possíveis para que vivam e principalmente se desenvolvam e se reproduzam satisfatoriamente.

Esse tipo de viveiro é bastante econômico, para facilitar a despesca. Devem ser pequenos, bem menores que os viveiros de recria.

Medidas

O tamanho dos tanques ou viveiros, pode variar de acordo com o desejo do criador, as necessidades da criação, as condições do terreno, etc. É aconselhável, no entanto, padronizar os tanques de cada tipo ou categoria, construindo-os com as mesmas dimensões ou especificações e, em conseqüência, com as mesmas características e capacidades.

São, normalmente, escavações com as paredes de terra nua e inclinada para evitar a erosão e desbarrancamentos. Seu fundo deve ser bem compactado, regular, liso, limpo e ligeiramente inclinado no sentido da entrada para a saída da água, para facilitar o seu escoamento e a sua limpeza, quando necessário.

Os tanques não devem ser muito grandes. Normalmente, podem ter de 1000 a 5000 metros quadrados, em casos especiais, podem ser ainda maiores. Tanques muito grandes apresentam uma série de inconvenientes, sendo de manejo mais difícil. Não devem ser profundos, por uma série de razões, principalmente porque os camarões vivem andando no seu fundo e águas mais fundas são águas mais frias e com menor teor de oxigênio. Assim sendo, o indicado é que tenham 75 a 90cm ou até, no máximo, 1,50m de profundidade.

Os muito rasos têm o inconveniente de as águas poderem ficar muito quentes e a luz, chegando até o fundo, propicia o crescimento de plantas, o que é prejudicial. A crista do dique deve ficar a nível superior ao da maior enchente dos últimos 20 ou 25 anos.

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