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Pragas e doenças que atacam as hortas

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7 de junho de 2018

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Pragas e doenças que atacam as hortas

São várias as pragas e doenças que atacam as hortas, mas podemos tomar uma série de medidas para evitá-las ou combatê-las. Para isso, utilizamos vários métodos e produtos naturais ou produtos químicos defensivos ou curativos, geralmente agrotóxicos, prejudiciais à saúde humana. Por esse motivo, preferimos, o que é uma tendência mundial, os métodos naturais, sem uso de produtos químicos, o que é possível, como já foi amplamente comprovado e utilizado em todos os tipos de atividades agrícolas.

Além da principal vantagem da utilização de métodos naturais, que é a obtenção de produtos livres de contaminações, sem o perigo de causar intoxicações nas pessoas que ingerirem os produtos hortícolas, o combate natural sai muito mais barato do que a aplicação de produtos químicos, todos de preços elevados.

As pragas mais comuns são: formigas, pulgões, cochonilhas, lagartas, grilos, brocas, lesmas, caramujos, caracóis, besouros, tatuzinhos, gafanhotos, nematóides, etc. Quanto às doenças, são causadas por vírus, bactérias e fungos.

Para evitar o aparecimento de pragas ou doenças, devemos tomar as seguintes providências:

– preparar corretamente os canteiros e adubá-los bem, para que as plantas nasçam sadias, fortes e com bom desenvolvimento, pois plantas fortes estão menos sujeitas a esses ataques ou resistem a eles;

– fazer uma valeta, embora estreita, com água contornando toda a horta, pois isso evita o ataque de lesmas e caracóis existentes nas redondezas; proteger sapos, rãs e pássaros, pois eles são grandes comedores de insetos e outras pragas, defendendo a horta;

– fazer inspeções diárias das hortaliças, eliminando as plantas fracas, raquíticas ou doentes, queimando-as depois; “catar” ovos, larvas ou insetos daninhos que sejam encontrados;

– não ferir as plantas, ao manejá-las, pois isso seria uma porta de entrada para doenças e pragas;

– fazer rotação de culturas pois, se uma determinada doenças já estava se instalando na horta, em determinada hortaliça, se a eliminarmos do local, substituindo-a por outra, essa doença sofre uma verdadeira derrota.

Como exemplo de rotação de cultura, podemos substituir uma plantação de alface, que é planta de superfície, por uma de cenoura, cujas raízes são profundas e, portanto, um ambiente bem diferente do proporcionado pelas raízes superficiais da alface. Além disso, o solo é melhor aproveitado, pois os nutrientes são dele retirados, tanto da superfície (alface) quanto em camadas mais profundas (cenoura).

Quando combatemos as pragas, diminuímos, também, a incidência de doenças, porque elas enfraquecem as plantas, facilitando a entrada de vírus, bactérias e fungos. Algumas pragas podem, ainda, ser portadoras e transmissoras de doenças.