Os efeitos da seca sobre a produção leiteira

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Os efeitos da seca sobre a produção leiteira
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Os efeitos da seca sobre a produção leiteira

A produção de leite no Brasil pode ser dividida, de um modo geral, em duas fases: a da estação da seca e das águas.

Na estação das águas, mesmo sem rações suplementares, as vacas dão um bom rendimento, enquanto que na época da seca ocorre o contrário e elas não só diminuem ou suspendem a sua produção leiteira como também emagrecem muito, chegando mesmo até a morte por falta de pastagens, como vem ocorrendo em várias regiões do país.

Na seca, a produção de leite na maioria das fazendas atinge somente a metade ou até menos, se comparada a produção na época das águas, porque durante a estiagem os pastos se tornam secos, fibrosos, de baixo valor nutritivos e muito escassos. Por este motivo, os animais não conseguem alimentos nem mesmo para se manterem e as vacas param de produzir leite para amamentar as suas crias.

Quando chega a seca os criadores, de certas regiões, são obrigados a soltar no pasto as vacas com os bezerros, o que leva a interrupção completa da produção de leite na sua propriedade. Os prejuízos nesta época do ano são grandes, não só pela queda na produção de leite mas, também, pela perda de animais e ainda pelas conseqüências que serão sentidas mais tarde, devido à baixa produção de rezes, mantidas, nessa época, sob um verdadeiro regime de fome.

A má alimentação produz o enfraquecimento das rezes, ficando elas mais sujeitas às doenças e sofrendo, com maior intensidade, as conseqüências do seu ataque, podendo até morrer .

Para evitar ou diminuir todos esses prejuízos, muitos criadores fornecem às suas vacas concentrados, como rações balanceadas, farelos ou tortas que, realmente, melhoram o seu regime alimentar mas que, ao mesmo tempo, encarece a produção do leite. Outra alternativa, aliás, das mais viáveis, é fornecer forragens que tenham sido plantadas, cortadas e armazenadas para esse fim.

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