O trigo

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O trigo

O trigo (Triticum aestivum L.) é um dos cereais mais antigos consumidos pelo homem sendo, atualmente, um dos cereais mais cultivados em todo o mundo. Já era produzido na Babilônia e no antigo Egito, na época dos faraós. Um dos relatos mais antigos mostra o trigo sendo cultivado em escala há cerca de 6000 anos, na Babilônia. Os principais produtores mundiais de trigo, atualmente, são os Estados Unidos, a Comunidade Européia, Rússia e China. No Brasil, esta cultura foi introduzida em 1534, por Martim Afonso, na antiga Capitania de São Vicente.

Existem muitas variedades de trigo sendo que, no Brasil, cada clima e cada solo torna-se mais propício para o plantio de uma determinada variedade, que se adapte melhor às condições locais. Dentre as variedades existentes, estão as chamadas precoces que apresentam um ciclo de 3 meses e meio e as tardias, com ciclo de mais de cinco meses.

Por haver uma diversidade tão grande nas variedades de trigo e por elas se adaptarem muito especificamente à determinadas regiões, não é possível se recomendar procedimentos de plantio, tratos culturais, adubação e irrigação, controle de doenças e pragas ou qualquer outro aspecto que se relacione diretamente com o cultivo do trigo, pois tais características e procedimentos deverão ser determinados por técnicos que avaliarão, na região onde se planta este cereal, quais as melhores variedades e procedimentos, desde o preparo da terra até a colheita.

O trigo é utilizado, no Brasil, muitas vezes, como cultura de rotação, principalmente com a soja, pois a soja é uma cultura de verão e o trigo de inverno. Na maioria das regiões onde esta prática é adotada, a soja acaba sendo a cultura principal e o trigo a secundária, por vários fatores, sendo, principalmente, a importância econômica da soja maior do que a do trigo, para os agricultores e para a economia do País.

Por ser uma cultura, predominantemente, de inverno, o trigo é mais cultivado na região Sul do Brasil, principalmente nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, apesar de ser plantado em outros Estados, como São Paulo, Minas Gerais e até no Mato Grosso do Sul. A produção nacional só não é maior por não haver um interesse especial nesse cereal que, historicamente e culturalmente falando, não é de grande importância se comparado à outras culturas de escala, como a soja, o algodão, o café, a cana-de-açúcar ou o milho (principalmente pelo consumo como ração animal).

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