Marrecos e sua criação
Só devem ser empregados na reprodução, marrecos de raças puras. Nenhum mestiço deve ser usado como reprodutor.
Se a criação for para produzir carne, o mais indicado é o marreco de Pekin, por ser muito precoce, resistente e ter carne de boa qualidade. Além dele, entretanto, há outros de grande rendimento. A Pekin tem ainda a vantagem de ser uma raça boa poedeira. Para a produção de ovos, o melhor é o corredor indiano, seguindo-se a raça Campbell.
Embora pareça absurdo, por serem os marrecos aves aquáticas, eles são muito sensíveis à umidade. Por isso, os seus abrigos devem ficar em terreno seco, um pouco elevado e com caimento para o lugar onde haja água. É preferível sempre, água corrente como rios ou riachos, mas tanques também servem para eles beberem e nadarem. É preciso, ainda, que fiquem protegidos de cães e outros animais.
O local para nadarem é muito importante, principalmente para os lotes de reprodutores, pois os acasalamentos são feitos quase sempre dentro da água. Não havendo água para os reprodutores nadarem, o número de ovos “claros” aumenta muito. Como os ovos de marrecos valem mais para a incubação, principalmente nas criações para o corte, pode-se calcular o prejuízo que isso acarreta.
Somente os marrequinhos para corte, que são vendidos entre 8 e 12 semanas de vida, é que não devem ter água para nadar. Basta que lhes seja dado um bebedouro em que possam beber e ao mesmo tempo mergulhar todo o bico para lavá-lo, pois às vezes entram restos de comida em suas narinas. Se tiverem lugar para nadar, fazem muito exercício, engordam menos e comem mais.
As criações de marrecos são muito barulhentas e por isso, devem ficar um pouco longe das residências.
