A importância da doma e como ela pode ser feita

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A importância da doma e como ela pode ser feita
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A importância da doma e como ela pode ser feita

O cavalo é um dos mais importantes animais ligados à história da humanidade. Há milhares de anos, o homem percebeu que poderia utilizar-se deste animal como meio de transporte ou como força bruta, para a execução de muitos trabalhos na agricultura, principalmente. Com a expansão dos horizontes humanos e a conquista de novas terras, os cavalos tiveram um papel insubstituível no desenvolvimento e nas conquistas da humanidade. Portanto, desde estes longínquos tempos, o homem tem a necessidade de domar este belo e vigoroso animal que vivia livre, até então, em algumas regiões do mundo.

A doma, historicamente, sempre foi um processo de dominação e submissão do animal às vontades do homem. Era um processo, muitas vezes, cruel para o animal, que sofria muitas e dolorosas punições. Atualmente, apesar de ainda se utilizar esse processo de doma tradicional, o que mais se usa é um método que consiste em ganhar a confiança do animal, ao invés de dominá-lo pelo terror. Este processo, adotado no mundo inteiro é conhecido como doma moderna ou, principalmente, doma racional.

A doma racional, como já mencionamos, consiste em um longo mas proveitoso processo de ensinar o cavalo, através da sua confiança, ou seja, desde pequeno, o cavalo aprende que não precisa temer o ser humano e cria um vínculo muito forte com seu dono ou quem estiver conduzindo a doma.

O cavalo é um animal muito inteligente e por esta razão, o homem deve utilizar a sua própria para realizar a doma. Este animal é muito corajoso e altivo, mas, em muitas situações, pode ser considerado muito assustado. Desta forma, a doma deve ser feita de maneira que o cavalo não sofra grandes sustos, que ponham em risco a sua confiança no homem.

São utilizados muito exercícios de repetição, condicionando o animal, de maneira suave e sem o uso de força, aos comandos desejados e à tolerância à monta. Não são utilizados o laço, o palanque ou a quebra de queixo, ao contrário do que acontece na doma tradicional. É uma atividade que exige muita paciência, mas que traz resultados muito bons, melhores dos que os conseguidos através da doma tradicional, que pode causar muitos traumas ao animal.

Em muitas fazendas e haras, utiliza-se uma certa “mistura” das domas tradicional e da racional. Não é o mais indicado mas é bastante utilizado em todo o Brasil, mostrando-se, também, eficiente. Nestes casos, apesar de serem utilizados itens como o laço e o palanque, o responsável pela doma cria um vínculo de confiança com o cavalo, fazendo com que este sofra o mínimo possível durante este processo.

Lembramos que o objetivo da doma é fazer com que o cavalo aceite normalmente o contato e os comandos do homem, além de se habituar aos arreios, sela e rédeas. Também é de vital importância que, através da doma, o cavalo aprenda a reagir aos comandos de voz que o cavaleiro faz, como as ordens de partir, parar ou acelerar.

Sempre que estivermos fazendo a doma de um animal, devemos lembrar que este processo é um “jogo” no qual o cavalo deve ser ensinado e, para isso, deve-se fazer um esquema de recompensas, como carinhos ou gestos que mostrem ao cavalo que o homem está satisfeito com seu comportamento. É um jogo de agradar o cavalo quando ele acerta e não um jogo de puni-lo, quando erra ou se comporta mal.

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