Estercos e composto

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Estercos e composto

Os adubos orgânicos, ou seja, os estercos, composto e resíduos vegetais industrializados, um tanto “esquecidos” durante muito tempo estão, novamente, merecendo a atenção dos agricultores, principalmente devido ao elevado custo dos fertilizantes químicos e ao mal que alguns deles podem trazer à natureza.


Muitas são as fontes de matéria orgânica mas, entre as principais, economicamente, temos:

– adubos verdes – leguminosas, principalmente;

– esterco de animais – depois de curtidos;
 
– vinhoto ou vinhaça;

– linhito – depois de preparado como adubo;

– turfa;

– composto – produzido em usinas de lixo das cidades ou, então, preparados nas propriedades rurais, com materiais nelas encontrados, como resíduos animais e vegetais

Temos, ainda, como um excelente adubo orgânico, os resíduos obtidos dos biodigestores, após a produção de gás.

O composto é preparado, em volume, na seguinte proporção: 1 parte de esterco de qualquer animal e 2 partes de restos vegetais.

O esterco age como um inoculante de microorganismos e, em caso de necessidade, pode ser substituído e na mesma proporção (1:2), por um composto feito anteriormente, mas que ainda esteja em fermentação. Também o composto de lixo pode ser usado, com o mesmo propósito e na mesma proporção que o obtido na propriedade rural.

A massa que estiver sendo trabalhada, deve ser mantida sempre úmida, mas não encharcada. Além de ser o mais barato de todos os adubos, mesmo o vendido no comércio, o composto pode ser empregado, de um modo geral, em qualquer lavoura, sem a necessidade de adicionar fertilizantes minerais ou inorgânicos, como vem sendo provado em muitos sítios e fazendas e, também, em pesquisas. 

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