Como criar peixes e ter altos lucros

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A atividade da piscicultura pode ser uma alternativa para aqueles que possuem terras e precisam criar novas formas de investimento para garantir um novo rendimento. A criação de peixes é uma atividade milenar que começou no Egito Antigo por volta de 1700 a.C.

O trabalho de criar e multiplicar peixes é uma das atividades da aquicultura que cria peixes em tanques e demais lugares. Pode haver o cultivo tanto de peixes marinhos, como camarões, assim como os de água doce como tilápias e pacus.

O ramo cresce cada vez mais no Brasil e no mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, a demanda por pescado cresce em ritmo acelerado e faz com que algumas espécies estejam em falta das atividades de pesca nos grandes mares e rios.

Por isso, a atividade da piscicultura tem sido uma das alternativas encontradas para atender essa demanda. A organização estima que daqui alguns anos a única forma de alimentação de pescados será realizada apenas pela piscicultura. Sendo assim, é um negócio de baixo investimento que pode render muito lucro.

Uma atividade comercialmente viável para a piscicultura é adesão do tanque-solo. Porém, antes de começar as atividades é importante ter ciência sobre algumas práticas da produção. Vamos ensinar todos os passos que você deve seguir para poder abrir esse tipo de negócio e ter uma boa garantia de retornos lucrativos.

Quais iniciativas devo tomar para abrir meu negócio

Primeiramente, você precisa ter um conhecimento básico sobre a criação de peixes. Como, por exemplo, qual tipo de peixe pode-se colocar em um tanque, ter conhecimento de como são feitos os tratamentos com peixes. É importante visitar outros criadouros e conversar com quem trabalha com esse tipo de negócio para que você tenha uma noção sobre como proceder.

Um criadouro bem sucedido necessita de um local apropriado. Você precisa analisar qual é o tipo de fonte de água que há no terreno onde você pretende montar, analisar quais peixes se adaptam melhor as condições climáticas, calcular quantos peixes cabem no tanque e se há oportunidade de você expandi-lo posteriormente.

É importante também que o piscicultor, antes de começar as atividades, avalie as condições do negócio na região onde pretende instalar. Precisa-se ter conhecimento se realmente haverá algum comprador do peixe que você vai criar e ter uma perspectiva de como é o mercado local sobre essa atividade.

Quais são os tipos de criadouros de peixes

Existem três tipos de criadouros de peixes. Você pode escolher aquele que melhor se adapta ao seu orçamento e disponibilidade. O por barramento é um dos mais utilizados para os pequenos piscicultores. São viveiros de baixo custo de construção onde há uma interrupção do curso da água. Porém há alguns pontos negativos, o fundo geralmente é irregular e não há como controlar o fluxo de água que entra no tanque. Sendo assim, fica difícil também de controlar os predadores e a densidade de peixes.

Os escavados possuem um custo maior. Eles são mais fundos podendo chegar a 0,8m³ e mais largos com aproximadamente 1m². Mas depende muito da topografia e condições do terreno onde será instalado. Ele permite um maior controle do volume de água. Assim fica fácil controlar a densidade de peixes e dos predadores, garantindo assim uma maior produtividade.

Existem também os criadouros berçários. Esses tem um custo maior, pela utilização de alta tecnologia que esses viveiros. Eles contribuem para que os peixes tenham uma maior durabilidade de vida. Geralmente são grandes em proporção podendo chegar a 1.500 m².

Existem diversas tecnologias que podem ser aderidas nesses criadouros que classificam os sistema de criação. O sistema semi-intensivo de criação, permite tecnologias avançadas, no criadouro berçário. Pois, renova a água com frequência e avalia a qualidade da água como a sua temperatura, transparência e acidez da água permitindo uma maior sobrevivência das espécies. Chegando a render de 6 a 10 mil kg por hectare ao ano.

O sistema intensivo de criação renova a água todos os dias além de monitorar a sua qualidade, temperatura, acidez, alcalinidade, oxigênio disponível, densidade de amônia entre outros recursos. Esse sistema chega a render uma média anual de 10 mil kg por hectare de produto.

Caso haja um baixo monitoramento da qualidade água e não haja um acompanhamento minucioso da produção, a rentabilidade pode ser extremamente baixa. Sendo inferior a 5 mil kg por hectare ao ano.

O que mais devo saber ao criar peixes

Mas o fator primordial para o sucesso do cultivo de peixes está relacionado a qualidade do produto, a localização do viveiro, o preço de mercado, a facilidade de escoamento e a diversificação das espécies. O que conta muito no mercado é a higienização desses produtos. Por isso, faz-se necessário os cuidados veterinários, a limpeza frequente dos tanques, a qualidade das rações e a manutenção necessária.

É importante lembrar que esse tipo de atividade está regido por determinadas legislações ambientais pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente de Recursos Naturais (IBAMA). É preciso haver uma regulamentação ambiental e o cadastro do piscicultor, para que ele esteja atuando de forma legal. É importante que seja um serviço regularizado. Pois, a piscicultura é considerada uma atividade que cadastra o trabalhador como produtor rural. O governo federal possui legislações que facilitam a execução desse trabalho e assim diminui as burocracias para abrir ou manter o negócio.

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