Bovinos para carne ou leite

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Bovinos para carne ou leite
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Bovinos para carne ou leite

Os mamíferos, como os bovinos, produzem carne e leite. É necessário, porém, que tenham um bom rendimento para que os criadores obtenham bons lucros com sua criação.

Os animais que produzem mais e começam a produzir mais cedo dão maiores rendimentos e menores despesas e, geralmente, são os das raças puras aperfeiçoadas.

Muitas vezes, não é possível aos criadores adquirir ou manter rebanhos puros, devido aos seu custo e sua manutenção que é mais dispendiosa ou mesmo devido as condições ou doenças na região. Neste caso, há um recurso para a melhoria do rebanho e o aumento da produção: é o emprego do cruzamento, da mestiçagem ou da hibridação, mas sempre utilizando-se machos puros de raças aperfeiçoadas.

Apresentamos a seguir, como orientação, as diversas raças cuja adaptação vem sendo feita nas diversas regiões do Brasil.

Bovinos Europeus – raças para leite
– Holandesas – preta e branca (ou da Frísia), vermelha e branca (ou variedade do Reno, Mosa e Issel) e Gronigue preta de cara branca;
– Inglesas – Jersey, Guernesey e Ayrshire;
– Francesas – flamenga e Bretã e
– Dinamarquesas – vermelha.

As raças Jersey, Guernesey e Bretã, além de produzirem mais leite, são especializadas para a produção de manteiga, pois o teor de gordura do seu leite é bastante elevado.

Raças Mistas para Carne e Leite
– Inglesas – Devon, Red-pelled e Red Lincoln;
– Francesa – Normanda e
– Suiças – Schwytz e Simental.

Raças para Corte
– Inglesas – Hereford, Hereford mochô, Durhan ou Sherthorn, Durhan mochô, Pelled-Angus ou Aberdeen-Angus e
– Francesas – Charolesa e Limusina.

Zebus
– Gir
– Nelore Guzerá
– Sindhi Vermelha
– Indubrasil
A raça Indubrasil é uma raça brasileira obtida pelo cruzamento das raças indianas Gir e Guzerá. Quanto à raça Sindhi-vermelha, foi importada do Paquistão.

Os zebus são empregados, não só para a produção de carne, mas também para o leite.No Brasil já existem numerosos rebanhos de zebus leiteiros, principalmente da raça Gir e de seus cruzamentos. Sua produção é bastante elevada devido a um bem orientado trabalho de seleção.

Uma das grandes vantagens dos zebus é a sua grande rusticidade e resistência ao sol, calor e a parasitas existentes nos campos do Brasil. O seu cruzamento com vacas de raças leiteiras européias apresenta grandes vantagens, dando produtos que, além de serem rústicos, são de boa produção. É este um dos métodos empregados para o melhoramento do gado crioulo, para corte, cujo grau de sangue europeu é muito acentuado.

O Gado Canchim
Foi formado em São Carlos, no estado de São Paulo, na fazenda de criação do Ministério da Agricultura. Seu grau de sangue foi fixado em 5/8 de sangue Charoles e 3/8 de sangue Indubrasil.

Os produtos desta raça apresentam uma notável uniformidade de tipo, precocidade, muita rusticidade e carne de ótima qualidade.

Representantes desse gado têm alcançado prêmios em todas as exposições agro-pecuárias a que têm comparecido. Isto, além de atestar as suas excelentes qualidades, vem demonstrar a competência e a capacidade de trabalho que os técnicos brasileiros já apresentam há muito tempo.

Sendo animais especializados para o corte, sua aptidão leiteira está em segundo plano.

O Gado Santa Gertrudes
É uma raça formada nos Estados Unidos e foi obtida pelo cruzamento das raças Durhan (ou Sherthern) com o Zebu.

É bastante rústica, precoce e especializada para a produção de carne. Já existem plantéis dessa raça no Brasil, onde se adaptou muito bem.

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