Arroba do boi gordo vai a R$ 304 em SP; veja notícias desta sexta-feira

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Arroba do boi gordo vai a R$ 304 em SP; veja notícias desta sexta-feira
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Enquanto isso, o milho chegou ao menor patamar em quase um mês e a soja se recuperou um pouco das quedas recentes

  • Boi: arroba bate R$ 304 em São Paulo, diz Safras & Mercado
  • Milho: mercado brasileiro segue lento e com preços inalterados
  • Soja: cotações se recuperam com valorização do dólar e de Chicago
  • Café: indicador do Cepea tem leve recuo apesar do câmbio
  • No exterior: mercado de trabalho nos EUA testa otimismo das bolsas
  • No Brasil: risco fiscal e exterior pressionam câmbio

Agenda:

  • Brasil: IGP-DI de janeiro (FGV)
  • Brasil: dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso (Imea)
  • EUA: criação de vagas de trabalho em janeiro (Payroll)

Boi: arroba bate R$ 304 em São Paulo, diz Safras & Mercado

A consultoria Safras & Mercado voltou a reportar preços mais altos para a arroba do boi gordo em São Paulo, renovando o recorde histórico. De acordo com o levantamento da empresa, na cidade, a referência para a arroba passou de R$ 301 para R$ 304. O analista Fernando Iglesias apontou que os animais voltados ao mercado externo atingiram novos patamares recordes de preços.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 tiveram um dia de estabilidade nas pontas mais curtas e quedas nas mais longas. O ajuste do vencimento para fevereiro passou de R$ 298,55 para R$ 298,60 por arroba e do maio caiu de R$ 286,50 para R$ 283,90.

Milho: mercado brasileiro segue lento e com preços inalterados

O mercado brasileiro de milho segue lento na comercialização e com preços praticamente inalterados na comparação diária. O indicador do Cepea passou de R$ 83,09 para R$ 83,02 por saca, uma queda de 0,1% e chegou na mínima em praticamente 25 dias. No acumulado do ano, a cotação ainda registra uma valorização de 5,6%.

Na B3, os contratos futuros de milho tiveram um dia de baixas. O vencimento para março, o mais negociado atualmente, passou de R$ 86,86 para R$ 85,41 por saca e o para maio foi de R$ 84,98 para R$ 83,98.

Soja: cotações se recuperam com valorização do dólar e de Chicago

As cotações da soja no mercado brasileiro tiveram um dia de recuperação após algumas baixas nas últimas duas semanas. O avanço da oleaginosa em Chicago e do dólar em relação ao real impulsionam os preços nas principais praças brasileiras.

A consultoria Safras & Mercado reportou boa comercialização no dia, sobretudo no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 165 para R$ 168. Em Cascavel (PR), de R$ 168 para R$ 169. Em Rondonópolis (MT), de R$ 154 para R$ 155.

Café: indicador do Cepea tem leve recuo apesar do câmbio

O indicador do café arábica do Cepea teve um leve recuo e passou de R$ 669,33 para R$ 667,61 por saca mesmo em um dia de alta expressiva do dólar em relação ao real. Ainda assim, em 2021, a cotação já acumula uma valorização de 10%.

Em Nova York, as cotações do arábica seguem voláteis na variação intradiária, porém, tem ficado estáveis na comparação dia-a-dia. Os preços seguem ao redor de US$ 1,25 por libra-peso há pelo menos 10 dias.

No exterior: mercado de trabalho nos EUA testa otimismo das bolsas

As bolsas europeias e os índices norte-americanos abrem o último dia de negócios da semana estendendo o otimismo observado nos últimos dias e testando novas altas. O avanço da vacinação nos Estados Unidos, a diminuição do risco com movimentos especulativos de investidores individuais e o pacote de estímulos nos EUA impulsionam os mercados.

O destaque da agenda de hoje é a divulgação dos dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos com a criação de vagas e taxa de desemprego para janeiro. O resultado pode acabar sendo meio ambíguo em relação ao efeito nas bolsas, pois uma frustração com os dados pode aumentar a perspectiva por novos estímulos. Ao passo que uma recuperação maior do mercado de trabalho pode diminuir a pressa pela aprovação do novo pacote.

No Brasil: risco fiscal e exterior pressionam câmbio

O dólar voltou a subir em relação ao real e passou de R$ 5,3702 para R$ 5,4493, em uma alta diária de 1,47%. O movimento foi impulsionado pelo risco fiscal no Brasil e pela valorização do dólar no exterior, sobretudo em relação aos países emergentes.

Quanto ao risco fiscal, o Congresso tem dado cada vez mais sinais de que deve estender o auxílio emergencial. A expectativa é de que a Comissão Mista do Orçamento seja instalada na semana que vem e que os senadores e deputados discutam em que modelo se dará a nova rodada de auxílio. Os investidores monitoram o movimento e seguem preocupados com o crescimento da dívida pública no Brasil. Por sua vez, essa preocupação pressiona a moeda brasileira.

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