Mercado e comercialização de coelhos – bons lucros

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Mercado e comercialização de coelhos - bons lucros
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Mercado e comercialização de coelhos – bons lucros

Podemos afirmar que atualmente, no mercado interno, não há problemas para a colocação de coelhos e seus produtos, pois a procura e as possibilidades comerciais são superiores à oferta. Quanto às possibilidades de exportação, são consideradas ilimitadas.


França, Inglaterra, Itália, Japão, Alemanha, Suíça e Estados Unidos são alguns dos países que vem tentando adquirir carne de coelho no Brasil e não conseguem, simplesmente porque a produção brasileira é muito inferior às necessidades dos compradores estrangeiros. Também o mercado para peles se encontra na mesma situação.

Passamos a analisar as formas rentáveis de se trabalhar com os coelhos:

– Coelhos vivos para corte – são abatidos entre 90 e 120 dias, pesando em média 3kg de peso vivo.

– Coelhos abatidos – são vendidos pelos criadores, a carne e a pele seca.

– Reprodutores – é a atividade que proporciona maiores lucros na cunicultura, mas que também exige grande prática, maiores conhecimentos, maior trabalho e técnicas mais apuradas de reprodução, manejo, alimentação, seleção, etc.

– Peles curtidas – quando curtidas, as peles proporcionam maiores lucros. Seus preços de venda compensam o trabalho ou o investimento de capital no curtimento, pois as peles curtidas podem ser vendidas por preços mais atraentes.

– Peles industrializadas – as peles industrializadas ou o seu artesanato proporcionam, aos criadores, um substancial aumento nos lucros, pois uma pele, por exemplo, quando transformada em bolsas, roupas, etc., faz com que o lucro aumente bastante.

– Pêlo ou lã angorá – existe mercado para qualquer quantidade desse produto, utilizado para a produção de tecidos “angorá” ou “cachemir”.

– Couros – quando sem pêlos, podem ser curtidos em napa, pergaminho, camurça, etc. Seu preço de mercado varia de acordo com a qualidade do curtimento.

– Esterco – há mercado para qualquer quantidade. 100 coelhos, em 1 ano, produzem de 5 a 6 toneladas de esterco.

Pelos dados apresentados, facilmente pode ser verificado que o coelho é um bom negócio em qualquer escala ou com qualquer uma das finalidades mencionadas. Devemos chamar a atenção dos criadores para o fato de que, para obter-se bons resultados com uma criação, é necessário que se conheça a fundo este tipo de negócio pois sem as técnicas necessárias, o criador não alcançará a produção e a produtividade desejadas.

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