Manejo no acasalamento dos suínos

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O acasalamento, normalmente, só ocorre quando a porca ou a leitoa estão no cio, ou seja, no seu período de excitação sexual, quando elas, não só aceitam, mas até procuram os machos, para serem cobertas. Também a inseminação artificial só deve ser realizada durante o período do cio, como ocorre com a cobertura natural. É durante o período do cio que ocorre a ovulação e os acasalamentos devem ser repetidos 2 ou 3 vezes e, de preferência, 10 a 20 horas antes da ovulação acontecer, embora não possa ser determinado o seu momento exato.
 
Repetir os acasalamentos aumenta as probabilidades de serem obtidas maiores ninhadas. As porcas demonstram que estão no cio quando começam a “subir” nos machos ou mesmo em outras porcas e, ainda, apresentam o reflexo lombar, baixando as costas e levantando a anca. Para os acasalamentos, a fêmea deve ser levada a uma baia ou a um chiqueiro do macho ou cachaço, em local bem calmo e isolado.
 
O tempo de duração do cio das porcas varia de acordo com uma série de fatores, entre os quais, as condições ambientais, raça, etc., mas é mais longo do que o cio das leitoas. No verão, no entanto, todas elas apresentam um cio mais prolongado. Os cios, geralmente, tem uma duração de 48 a 72 horas, ou seja, dois a três dias, embora ele possa acontecer durante 32 a 96 horas.
 
O período mais indicado para os acasalamentos ou para a inseminação artificial é o terço final do cio, ou melhor, nas suas últimas 4 ou 6 horas. Para verificar se as fêmeas estão no cio, o melhor é juntá-las aos cachaços, duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde : as que se deixarem montar pelos machos ou por outras porcas, demonstram que estão no cio.
 
Outro fator importante na reprodução dos suínos é a idade dos reprodutores, tanto na monta natural quanto na inseminação artificial, pois quando os machos são de maior idade, o número de leitões nascidos também é maior. Além disso, a taxa de parições não sofre nenhuma redução, o mesmo ocorrendo com o número de leitões por ninhada.
 
A adoção da inseminação artificial permite a redução de machos reprodutores, bem como da mão de obra e, em muitos casos, proporciona uma redução nos custos da fase de reprodução. Os machos mais velhos são mais experientes e estimulam melhor as fêmeas. Entretanto, há necessidade de machos novos, para evitar uma consangüinidade no rebanho e para melhorar o seu nível zootécnico.
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