A influência da raça na produção e qualidade do leite

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A influência da raça na produção e qualidade do leite
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A influência da raça na produção e qualidade do leite

As raças bovinas são classificadas de acordo com sua capacidade de produção e teor de gordura encontrada no leite. Podemos, portanto classificá-las da seguinte maneira:

– Raças de alta produção leiteira: como, por exemplo, as holandesas e a Ayrshire, as quais, nas suas regiões de origem, alcançam um mínimo de produção, por lactação, de 5.000 kg de leite de baixo teor de gordura;

– Raças de alta percentagem de gordura: também chamadas de “mantegueiras” e que são as raças de pequeno porte como a Jersey e a Guernsey que, além de produzirem uma boa quantidade de leite, em média 3.000 kg por lactação, estes possuem uma média de 6 a 7% de gordura, rica em pigmentos carotenóides;

– Raças mistas: além de produzirem uma boa quantidade de leite rico em matéria gorda, ainda se prestam para o corte. Destacam-se, entre elas, a Normanda, a Simental e a Schwyz, bem como as vacas Zebus ou mestiças de raças leiteiras com as raças zebuínas, sendo admitido o mínimo de 2.000 kg de leite com 3,5 %, em média, de gordura, durante uma lactação;

Portanto, as vacas maiores, mais compridas, descarnadas e angulosas são as que, em geral, mais produzem leite.

Quanto maior a produção de leite, menores são as percentagens de gordura e de seus outros constituintes.

Quanto maior a quantidade de gordura de um leite, maior é o tamanho dos glóbulos de gordura e melhor será a manteiga produzida a partir deste leite.

Por estes motivos, é muito interessante a introdução de reprodutores Zebus em rebanhos de alta lactação pois o resultado são vacas mestiças de grande produção de leite que contém um elevado teor de gordura. Além disso, a introdução de sangue de Zebu em um rebanho concorre, não só para a elevação do teor de gordura mas também para um grau de rusticidade maior, o que é de grande interesse em virtude das condições climáticas encontradas nas fazendas brasileiras.

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