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Agrotóxico será liberado automaticamente se governo não avaliar pedido em 60 dias

Agrotóxico será liberado automaticamente se governo não avaliar pedido em 60 dias

Agrotóxico será liberado automaticamente se governo não avaliar pedido em 60 dias

Portaria publicada nesta quinta-feira pelo Ministério da Agricultura regulamenta a Lei de Liberdade Econômica.

O Ministério da Agricultura publicou nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, os prazos máximos para a emissão de aprovação e licenças para atividades econômicas ligadas ao agronegócio, o que inclui o registro de agrotóxicos. A portaria nº 43 regulamenta a Lei de Liberdade Econômica, aprovada em setembro do ano passado após ser editada como Medida Provisória em agosto. As regras passam a valer a partir de 1º de abril.

De acordo com a legislação, as atividades que dependam de aprovação e liberação por parte do poder público terão seu alvará de funcionamento aprovado automaticamente em caso de omissão do poder público. Com isso, o registro de novos agrotóxicos terá prazo máximo de 60 dias. Passado esse período, os pedidos de registro serão considerados aprovados, caso o governo não se manifeste contrariamente.

Para o Registro de fertilizantes, corretivos, inoculantes, biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas, o prazo estabelecido pela Secretaria de Defesa Agropecuária é de 180 dias. De acordo com o Ministério da Agricultura, os prazos foram baseados no risco identificado em sete áreas temáticas – podendo ser de baixo, médio e alto.

Os prazos indicados na portaria também podem ser revisados a qualquer momento. No total, 86 atividades econômicas tiveram seus prazos máximos estabelecidos pela Secretaria de Defesa Agropecuária. Alguns deles, como o registro de viticultor, obtiveram prazo zero – o que garante aprovação automática a patir do pedido de registro.

“A definição do risco está relacionada à complexidade da atividade desenvolvida, levando-se em consideração a inocuidade, fidedignidade, eficiência e qualidade dos produtos obtidos e destinados à comercialização; e impacto na saúde da população, na sanidade animal e no ambiente, sendo assim necessária análise técnica complexa”, afirma o governo em nota.

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