Trema micranta: planta nativa do continente americano tem uso versátil

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A espécie é recomendada para a recuperação de áreas degradadas.

Que planta é essa que produz apenas sementes e meus gato e cachorro gostam de comer as folhas?

Trata-se da Trema micranta, planta que tem ocorrência nativa desde a Flórida, nos Estados Unidos, até o sul do Brasil. Presente em todos os biomas brasileiros, recebe diversos nomes: cambará; candeúva; candiúba; candiúva; canduirea; coatidiba; coatindiba; coatiudiba; coatinduva; crandiúva; crindiúva; curindiba; curumi-caá; grandiúva; gurindiba; gurindiva; lixa; mutamba; orindeúva; orindiba; orindiuva; orinduíba; pau-de-pólvora; pau-pólvora; periquiteira; pindaúva-vermelha; polveiro; quindiúba; seriuva; taleira; e urundiuba.

Pertence à família Cannabaceae, a mesma do lúpulo e do cânhamo. A espécie é útil para a fixação de nitrogênio atmosférico, o que é feito por bactérias alojadas em nódulos nas suas raízes. Assim, ela é recomendada para reflorestamentos destinados à recuperação de áreas degradadas, melhorando a fertilidade do solo, e como proteção de espécies ombrófilas (vegetação tropical). As folhas e os frutos servem de forragem ao gado, estimulando a produção de leite, além de ser úteis no período de inverno, quando há escassez de plantas forrageiras. Na medicina caseira, as folhas são utilizadas como adstringentes, anti-sifilíticas, anti-reumáticas e, também, em lavagens para cicatrização de feridas.

Na medicina indígena, os frutos são usados para aliviar dor de dente. A madeira de cor branca, que já foi matéria-prima para a fabricação de pólvora, serve para a produção de celulose ou de carvão e lenha. As flores são melíferas e os frutos, alimento para aves. Os ramos, que são úteis na confecção de cestos, junto com o caule fornecem fibras para a preparação de cordoalhas e tecidos rústicos.

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