Certa tarde o macaco e a raposa estavam deitados à beira da estrada usufruindo preguiçosamente da sombra de uma árvore. Era um dia quente. Braços e pernas estirados no chão e os rabos de ambos ocupando o caminho.
A raposa, sempre muito ladina e sabida, lembrou o companheiro:
– Cuidado com esse rabo, senhor macaco. Se passar um carro a toda a velocidade…
Não deu tempo de terminar a frase, e o carro já veio. Mas ao dar o conselho esquecera-se de retirar logo o seu rabo e…
– … ai meu rabo!
O macaco já havia recolhido o seu. E ria-se da raposa.
> Quando deres um conselho ou fizeres uma advertência, cuida para não estar incorrendo na mesma falta.
