A ração alimentar fornecida às codornas

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A ração alimentar fornecida às codornas
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A ração alimentar fornecida às codornas

É o alimento ou alimentos que devem ser fornecidos às codornas durante as 24 horas do dia e tem como objetivo satisfazer as exigências para a manutenção da sua vida e para suprir as necessidades da sua produção. Para isso, ela deve:

– ser fresca, com todos os seus componentes em perfeitas condições de conservação; – conter todos os princípios nutritivos (protídios, glucídios, lipídios, sais minerais e água) em qualidade e quantidades suficientes para atender a todas as necessidades energéticas e plásticas do organismo. Deve, ainda, ter uma relação nutritiva de acordo com a espécie, idade ou produção a que for destinada. Além disso, deve estar isenta de qualquer princípio tóxico ou nocivo; – possuir as vitaminas indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento dos processos vitais; – possuir um volume proporcional à capacidade digestiva e de assimilação do aparelho digestivo das codornas; – que seja adaptada ao tipo de produção das codornas, ou seja, carne e ovos; – ser o mais barata possível, naturalmente, dentro do seu maior valor nutritivo.

A ração pode ser dividida em 2 grupos:
– ração de conservação, manutenção ou fisiológica : constituída pelos alimentos dados às codornas, durante 24 horas, para mantê-las sem executar nenhum trabalho zootécnico, ou seja, é a ração de manutenção ou do metabolismo basal; – ração de produção ou industrial : constituída pelos alimentos que devem ser adicionados à ração de manutenção, para satisfazer as necessidades de crescimento, engorda, postura, etc., sendo chamada, por esta razão, de ração de crescimento, de engorda e de postura.

Determinar até onde vai a ração de manutenção e começa a de produção é muito difícil embora, no caso das codornas, o problema de alimentação seja mais de produção do que de conservação.

Para que a ração de produção seja completa, deve ter 3 classes de alimentos:

– o alimento básico ou essencial, que constitui a ração fisiológica ou de sustentação; – o alimento concentrado ou complementar, rico em proteínas (soja, farinha de carne, etc.), que é adicionado à ração para atender às necessidades produtivas do animal e – o alimento auxiliar ou lastro, que serve para dar volume à fórmula alimentícia e que, em geral, é celulósico, como os farelos de trigo, de arroz, etc.

A digestibilidade dos alimentos é outro fator de importância no arraçoamento e o seu coeficiente serve para expressar a porcentagem de substâncias digeridas ou utilizadas na alimentação, por alimento ou por seus componentes químicos.

Outro fator muito importante em uma ração é a sua relação nutritiva, ou seja, a proporção entre a matéria nitrogenada do alimento e seus outros componentes, o que pode influir também sobre o valor nutritivo da ração.

Não devemos esquecer, ainda, de que a preparação e a conservação dos alimentos influi, de maneira acentuada, sobre o seu valor nutritivo. A limpeza das rações, trituração, maceração, cocção, panificação, fermentação, germinação, condimentação, etc., são métodos de preparação dos alimentos que os tornam mais digestíveis, nutritivos e econômicos.

O preço é um dos fatores mais importantes no preparo de uma ração que, necessariamente, deve se tornar economicamente viável, sem comprometer o lucro do criador. Desta forma, dentro do possível, podem ser feitas substituições de seus componentes.

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