Pantanal bate recorde de incêndios e Amazônia tem o maior número desde 2005

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Dados do Inpe mostram que, de janeiro até 22 de outubro, focos mais do que triplicaram no Pantanal e cresceram 26,2% na Amazônia em relação a 2019

Na última década, Amazônia e Pantanal nunca tiveram tantos focos de incêndios em um único ano. É o que apontam dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), considerando o período entre 1º de janeiro e 22 de outubro.

Em 2020, a Amazônia soma 89.604 focos, a maioria no Pará (34,4%) e no Mato Grosso (21,3%). É o maior valor desde 2010 (114.781 focos). O pico no ano foi entre os dias 7 e 20 de setembro, quando o Inpe registrou 21.338 casos – 23,85% do total até agora.

No ano passado, houve 70.989 registros no bioma no mesmo período, o que significa um aumento de 26,2% em 2020. Desde que o Inpe começou a mapear os focos, o maior número registrado na Amazônia, entre janeiro e 22 de outubro, foi em 2005 (183.316).

No caso do Pantanal, são 20.955 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 22 de outubro de 2020, a maioria no Mato Grosso (59,2%). A quantidade é a maior de toda a séria histórica medida pelo Inpe, iniciada em junho de 1998.

O ano que chegou mais perto em número de casos foi 2005, com 12.245 focos. Em 2020, o pico foi entre 7 e 13 de setembro, com 3.143 focos (15% do total). No ano passado, considerando o mesmo período, foram 6.593 casos – ou seja, o total registrado em 2020 é mais do que o triplo do ano anterior.

 

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