O cio e a castração de vacas leiteiras
O cio e a castração de vacas leiteiras
As vacas quando estão no cio ficam inquietas, excitadas, nervosas e diminuem a produção tanto mais quanto maior for sua capacidade, chegando mesmo a haver quebra de até 20%. Essa diminuição na produção de leite é atribuída ao grande nervosismo da vaca que, além disso ainda perde o apetite.
Há em geral, um aumento do teor de gordura e de albuminóides no leite produzido nesse período. Seu grau de acidez aumenta e ele apresenta um cheiro diferente, um tanto desagradável, e se coagula facilmente ao ser fervido. Esse leite pode até mesmo causar perturbações digestivas em crianças. Porém, quando misturado com o leite de outras vacas, esses inconvenientes desaparecem. Seu teor de lactose e sais não se altera.
O leite de vacas “maninhas”, isto é, que tem o cio muito repetido, é produzido em pequena quantidade e, em geral, com baixo teor de lactose e alta porcentagem de proteína, gordura e sais minerais. Por este motivo também a sua acidez é mais elevada.
Castração
A castração é adotada nas vacas leiteiras porque, as submetidas à essa operação, logo depois do início da lactação, chegam a produzir leite durante 4 anos sem parar. Além disso, a castração não modifica a composição do leite.
É realizada, de preferência, em vacas velhas, ninfômanas ou “maninhas” e as duras de ordenhar.
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