Natural e saudável, café é aliado na prevenção de doenças

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Natural e saudável, café é aliado na prevenção de doenças
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Natural e saudável, café é aliado na prevenção de doenças

Diariamente, mais de um bilhão de pessoas no mundo tomam o tradicional cafezinho, um forte aliado na prevenção de doenças. O consumo moderado – até quatro xícaras ao dia – pode gerar diversos benefícios para a saúde física e mental, além do prazer em si de se saborear a bebida. Estudos apontam que a cafeína previne a depressão e reduz os riscos de infarto do miocárdio, alguns tipos de câncer e diabetes, por exemplo.

A engenheira de alimentos Eliana Relvas também destaca que, para as crianças e adolescentes, tomar café com leite, pela manhã, aumenta o ânimo e a concentração nas atividades diárias, especialmente escolares. “Além de não engordar, o café é mais nutritivo e saudável do que bebidas artificiais que costumam acompanhar as merendas e lanches ao longo do dia”, afirma. Também atletas podem aprimorar o desempenho em competições esportivas, com uso regular do café durante os treinos.

No mês em que toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro estará reunida no Expominas, em Belo Horizonte, durante a Semana Internacional do Café 2016, entre os dias 21 e 23 de setembro, para debater as novidades e desafios deste mercado, reforçar essas vantagens é ainda mais apropriado.

Leia abaixo, alguns fatores positivos da segunda bebida mais consumida no mundo:

• Diabetes: estudos sugerem que o consumo diário de café pode prevenir o surgimento do diabetes tipo II, não devido à cafeína, mas aos ácidos clorogênicos;

• Infância: além de prevenir a obesidade infantil, que atinge mais de um terço das crianças e jovens nas sociedades modernas, o consumo moderado e diário de café estimula o sistema de vigília, atenção e concentração, auxiliando no aprendizado escolar;

• Esportes: tomar café eleva o desempenho de atletas em competições. A bebida contribui para que neurônios aumentem a descarga de endorfinas, geradas pela prática de exercícios intensos e, assim, oferece mais estímulo para que o atleta siga exercitando-se, mesmo quando atinge o ponto de cansaço;

• Parkinson: pesquisas sugerem que o consumo de café está inversamente associado ao risco da doença de Parkinson, causada por degeneração severa dos neurônios;

• Alzheimer: Estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease demonstrou que a interação de substância não identificada presente no café aumentou os níveis de fator do sangue responsável por evitar o progresso da doença em camundongos. Observações em humanos indicam que a ingestão diária de café por adultos e idosos diminui riscos da demência;

• Depressão: o consumo diário três a quatro xícaras de café torrado adequadamente pode ser benéfico na prevenção da depressão, por conter compostos com efeito antioxidante, além de potente ação antagonista;

• Sistema cardiovascular: pesquisas apontam que, depois de ingerir café, as pessoas normalmente conseguem andar mais na esteira. Desde que em quantidade habitual e que o paciente seja acostumado a tomar café, não há nenhuma restrição à ingestão por pessoas com problemas de hipertensão, na válvula mitral ou que já passaram por cirurgias cardiovasculares;

• Asma: Além do seu efeito broncodilatador, a cafeína reduz a fadiga dos músculos respiratórios. O consumo moderado de café, no longo prazo, pode não apenas reduzir os sintomas, mas prevenir manifestações clínicas da doença;

• Câncer: O café está associado à menor incidência de câncer de cólon/reto, mama e fígado. A bebida estimula a produção de enzimas antioxidantes que destroem os radicais livres, substâncias que atacam as moléculas. O consumo da bebida não impede doenças degenerativas, mas, pelo que os estudos indicam, aumenta defesas em relação a elas;

• Cálculos renais: verifica-se associação inversa entre consumo de café e a presença de cálculos renais, diminuindo-se o risco de desenvolvimento das pedras nos rins em 10% e 9%, com consumo diário de 240 ml de café ou descafeinado, respectivamente.

Mitos

Dependência: Estudos de mapeamento cerebral indicam que a cafeína não está ligada ao circuito de dependência do cérebro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “não há nenhuma prova de que o uso de cafeína tenha consequências físicas e sociais comparáveis, ainda que remotamente, às consequências das drogas de abuso”. O Comitê Antidoping Internacional tirou a cafeína da lista de drogas proibidas para atletas;

Gravidez: A ingestão de café durante a gestação não parece ser prejudicial, especialmente se em quantidades moderadas. Estudos epidemiológicos que tentaram relacionar o consumo de cafeína ao risco de aborto espontâneo apresentaram resultados inconclusivos;

Osteoporose: consumo moderado de cafeína não causa osteoporose nem aumenta o risco de fraturas. Pelo contrário, a doença pode até ser prevenida com duas a três xícaras diárias de café com leite.

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