Melles reforça a Ministro que produtor não pode pagar 20% na prorrogação de dívidas

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Melles reforça a Ministro que produtor não pode pagar 20% na prorrogação de dívidas
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Melles reforça a Ministro que produtor não pode pagar 20% na prorrogação de dívidas

Deputado e presidente da Cooparaiso discutiu ainda questão do novo preço mínimo do café, programa de opção, além de programa de recebíveis e quotas partes para o setor cooperativista.

 

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antonio Andrade, recebeu em audiência na tarde de segunda-feira (24), em Brasília, o deputado federal e presidente da Cooparaiso, Carlos Melles, que apresentou novamente ao ministro a necessidade da adoção de propostas efetivas para o setor cafeeiro, reunidas no Pacto do Café.

Um dos pontos abordados por Carlos Melles foi sobre o pagamento dos 20% do saldo atualizado da dívida do cafeicultor que fez adesão à prorrogação. Pela proposta do governo esse pagamento é obrigatório e caso não seja feito impede a adesão ao benefício.

No entanto, o presidente da Cooparaíso reforçou ao ministro que o produtor não tem como realizar esse pagamento, uma vez que além de acumular dívidas em função dos baixos preços, ainda teve que enfrentar um período de seca bastante severo neste início do ano. “O ministro foi sensível, sabemos que não é uma situação fácil de se resolver no governo, mas ficou claro que esse é um ponto que tem que ser revisto”, explicou Carlos Melles. Para quem aderiu às medidas de prorrogação, o pagamento dos 20% deve ser feito no dia 15 de julho de 2014.

Novo preço mínino do café – Na reunião com o ministro da Agricultura, Melles colocou em pauta a necessidade de um novo preço mínimo para o café, antes que Antonio Andrade deixe o comando da Pasta. Hoje o preço mínimo do café do Governo Federal (PMGP) é de R$ 307,00, mas segundo os produtores, tomando por base o custo de produção, acrescido das despesas de transporte para o mercado mais próximo e da margem de lucro do produtor – conforme prevê o Estatuto da Terra (Lei 4.504 de 1964), esse valor do preço mínimo atual teria que ser acrescido em 30%, passando para R$ 399,00.

Outra medida abordada no encontro diz respeito a um programa de opção como política de governo valendo para 5 anos-safra, ainda que sabendo que possa não ser exercido, até a formação de um estoque regulador equivalente a 50% da exportação anual do Brasil.

Cooperativas – Medidas urgentes para o sistema cooperativo de café no Brasil também foram temas discutidos na reunião no Ministério da Agricultura. Além de um novo Recoop – Programa de Recuperação das Cooperativas de Produção Agropecuária, já implementado com sucesso no passado, Melles levantou ações como um programa de quotas partes e de passivos recebíveis, como forma de dar fôlego ao setor cooperavista.

Pacto do Café – Após a reunião, o deputado fez questão de agradecer o ministro por ter ouvido o reforço das reivindicações dos produtores e pediu que o setor continue mobilizado em torno do Pacto do Café, movimento originado do próprio setor e que propõe um conjunto realista e fundamental para a recuperação da cafeicultura nacional.

Paulo H. Delfante

Coordenação de Comunicação – Deputado Federal Carlos Melles

Deputado e presidente da Cooparaiso discutiu ainda questão do novo preço mínimo do café, programa de opção, além de programa de recebíveis e quotas partes para o setor cooperativista.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antonio Andrade, recebeu em audiência na tarde de segunda-feira (24), em Brasília, o deputado federal e presidente da Cooparaiso, Carlos Melles, que apresentou novamente ao ministro a necessidade da adoção de propostas efetivas para o setor cafeeiro, reunidas no Pacto do Café.

Um dos pontos abordados por Carlos Melles foi sobre o pagamento dos 20% do saldo atualizado da dívida do cafeicultor que fez adesão à prorrogação. Pela proposta do governo esse pagamento é obrigatório e caso não seja feito impede a adesão ao benefício.

No entanto, o presidente da Cooparaíso reforçou ao ministro que o produtor não tem como realizar esse pagamento, uma vez que além de acumular dívidas em função dos baixos preços, ainda teve que enfrentar um período de seca bastante severo neste início do ano. “O ministro foi sensível, sabemos que não é uma situação fácil de se resolver no governo, mas ficou claro que esse é um ponto que tem que ser revisto”, explicou Carlos Melles. Para quem aderiu às medidas de prorrogação, o pagamento dos 20% deve ser feito no dia 15 de julho de 2014.

Novo preço mínino do café – Na reunião com o ministro da Agricultura, Melles colocou em pauta a necessidade de um novo preço mínimo para o café, antes que Antonio Andrade deixe o comando da Pasta. Hoje o preço mínimo do café do Governo Federal (PMGP) é de R$ 307,00, mas segundo os produtores, tomando por base o custo de produção, acrescido das despesas de transporte para o mercado mais próximo e da margem de lucro do produtor – conforme prevê o Estatuto da Terra (Lei 4.504 de 1964), esse valor do preço mínimo atual teria que ser acrescido em 30%, passando para R$ 399,00.

Outra medida abordada no encontro diz respeito a um programa de opção como política de governo valendo para 5 anos-safra, ainda que sabendo que possa não ser exercido, até a formação de um estoque regulador equivalente a 50% da exportação anual do Brasil.

Cooperativas – Medidas urgentes para o sistema cooperativo de café no Brasil também foram temas discutidos na reunião no Ministério da Agricultura. Além de um novo Recoop – Programa de Recuperação das Cooperativas de Produção Agropecuária, já implementado com sucesso no passado, Melles levantou ações como um programa de quotas partes e de passivos recebíveis, como forma de dar fôlego ao setor cooperavista.

Pacto do Café – Após a reunião, o deputado fez questão de agradecer o ministro por ter ouvido o reforço das reivindicações dos produtores e pediu que o setor continue mobilizado em torno do Pacto do Café, movimento originado do próprio setor e que propõe um conjunto realista e fundamental para a recuperação da cafeicultura nacional.

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