Larvicultura de camarões de água doce
Larvicultura de camarões de água doce
A larvicultura é a parte da criação de camarões de água doce que cuida da produção de poslarvas. De um modo geral, é indicada somente para grandes criações, cujo volume de produção ou faturamento justifiquem, economicamente, a implantação desse setor, cujas instalações e seus acessórios requerem gastos elevados, pois é necessária a montagem de um laboratório bem equipado com uma série de instrumentos ou aparelhos bem caros, como microscópios, por exemplo.
Mesmo em criações menores, em certas circunstâncias, justifica-se a sua implantação, com instalações menores e menos sofisticadas ou mesmo rústicas.
Para a implantação de uma larvicultura necessitamos, além dos aparelhos e instrumentos necessários, do seguinte:
– Filtros para a filtração da água doce e da água salgada;
– Tanques de água doce;
– Tanques para água salgada;
– Tanque para o preparo da água salobra, indispensável para as larvas;
– Tanques de água doce, para os reprodutores;
– Tanques de água salobra para o desenvolvimento das larvas até que terminem a metamorfose, passando a poslarvas;
– Tanques para a estocagem de poslarvas, até serem vendidas ou transferidas para os viveiros de recria e engorda;
– Tanques auxiliares para a produção de artêmias (Arthemia salina), o alimento vivo mais usado atualmente para as larvas.
Localização
Além de ser em região adequada à produção ou criação de camarões de água doce, deve ser localizada, de preferência, em locais que disponham de água doce de boa qualidade e abundante e, também, de água salgada ou marítima. Quando não estiver localizada próximo ao mar, deve dispor de vias de comunicação e meios de transporte fáceis e durante todo o ano e o mais rápidos e econômicos possível.
Em algumas regiões, podemos localizar imóveis nos quais podem ser extraídas água doce e salgada, por meio de poços localizados em diferentes partes da mesma propriedade.
Água salgada
Antes de ser usada, deve passar por um filtro de areia. Depois disso, deve ser estocada em tanques especiais, aí “descansando” por alguns dias, para que morram as algas e outros vegetais nela existentes e para que sofra as reações químicas, físicas e biológicas, tornando-a uma água limpa e praticamente estéril, pronta para ser usada nos tanques de larvas. A água doce deve ser de boa qualidade, de preferência, obtida em poços comuns ou cacimbas, semiartezianos ou artesianos.
Publicar comentário