Erva-corona

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A erva-corona (Mascagnia pubiflora), também conhecida como coro ou cipó-prata, é encontrada em solos férteis, em beiras de rios, de córregos e de outras águas e nas regiões vizinhas do pantanal matogrossense, durante todo o ano. Quando ingerida, causa intoxicação e a morte dos animais.

É uma trepadeira de flores amarelas com 2cm de diâmetro e frutos de 2cm de largura. A principal causa predisponente, isto é, que faz aparecerem os sintomas ou os intensificam, principalmente quando o animal está exposto ao sol, é o cansaço, por menor que seja, quando o gado é forçado em viagens ou mesmo na propriedade, quando são tocados nos pastos, o que, também acelera a morte do animal intoxicado por essa planta.

Os sintomas aparecem 24 horas após o animal ingerir esta planta e são:

– animal deitado e que, mesmo quando forçado, não quer levantar;
– há tremores musculares e um andar rígido e
– basta esbarrar ou “cutucar” o doente que ele, imediatamente, se joga no chão para se deitar.

Os sintomas podem, de repente, se tornar mais intensos. O animal cai no chão, fica “pedalando” e morre. A doença pode ser superaguda, matando o animal em poucos minutos ou aguda, morrendo ele em 48 horas.

A morte ocorre, como na forma aguda da doença, em poucos minutos. O diagnóstico é feito, principalmente, tendo como ponto importante verificar a existência de uma lesão microscópica que ocorre nos rins. Não há tratamento, sendo aconselhável, ou não colocar o gado em pastos ou outros locais nos quais exista a erva isolando-os com cercas ou, então, fazendo a sua erradicação das pastagens.

Outro cuidado para evitar perdas de gado é deixar os animais durante alguns dias em pastos livres da erva, antes de fazerem viagens.

De alta toxidade, seu princípio ativo é destruído pela secagem. Na necrópsia, encontramos congestão do fígado e fortes hemorragias nos pulmões, rins e intestinos.

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