Desmama dos cabritinhos

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Desmama dos cabritinhos
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Desmama dos cabritinhos

Ocorre quando os cabritinhos deixam de mamar voluntariamente ou são forçados a isso, pela cabra que os vai rejeitando aos poucos, até não mais deixar que eles mamem. Chama-se também desmama quando, em regime de aleitamento artificial, os cabritinhos deixam de receber o leite, que é substituído, gradativamente, por outros alimentos.

A desmama pode ser realizada em diversas épocas do desenvolvimento dos cabritinhos e, de acordo com “demora”, são denominadas:

– Normal: quando realizadas na época certa, quando os cabritinhos atingem 60 dias;
– Precoce: quando realizada mais cedo, quando os machos atingem 35 dias e as fêmeas 45 dias;
– Tardia: aos 90 dias de idade.

A desmama muito cedo não é aconselhável, principalmente para os animais que se destinam à reprodução pois, além dos problemas digestivos ou metabólicos, pode causar estresse, ou seja, tensão nervosa, sempre prejudicial ao desempenho do animal. O controle leiteiro das cabras é importante para que possamos avaliar suas características como produtoras e criadeiras.

De um modo geral, a desmama deve ser feita quando o cabritinho atingir 2,5 vezes o seu peso ao nascer. Um cabritinho que nasceu com 3kg, por exemplo, deve ser desmamado quando atingir 7,5kg. Eles devem receber 125g de ração e 1,5 litros de leite, também por dia, de 1 a 21 dias. Essas quantidades vão sendo diminuídas aos poucos.

Devemos fornecer-lhes, ainda, feno, algumas folhas como as de amoreira, goiabeira, etc. A partir da segunda semana, devemos dar capim e ração balanceada. Além disso, devemos administrar-lhes vitaminas, raspa de leite desnatado, um óleo rico em vitaminas e, também, sais minerais à vontade, em mistura bem equilibrada. Nas criações para leite, os cabritinhos atingem 20kg com 90 dias.

Após a desmama

Devemos dar aos cabritinhos 200 a 300g de ração, até os 7 meses de idade. É necessário evitar um desequilíbrio fósforo-cálcio. Para isso, devemos fornecer-lhes mistura contendo fósforo e cálcio, 1:2 e não 2:1, o que provocaria a formação de cálculos urinários e até a morte dos animais. É conveniente incorporar à ração, 1 a 2% de carbonato de cálcio.

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