Contenção e transporte de camarões de água doce
Contenção e transporte de camarões de água doce
No caso de segurarmos um camarão, com a mão, devemos prendê-lo com os dedos, pelo cefalotórax e nunca por um ou mais dos seus apêndices porque ele, para fugir, certamente “soltará” o órgão preso como uma perna, por exemplo, ficando mutilado. Esse membro será, depois, regenerado, surgindo um outro, novo, em seu lugar.
Os camarões têm essa capacidade de autotomia, isto é, de amputarem seus membros como uma autodefesa, deixando na mão ou boca de quem os segura, pedaços de antenas, pernas, etc., pois eles podem “soltar” qualquer uma dessas peças, quando o querem. O sangramento, proveniente dessa “tática” de defesa é muito pequeno, pois já existem lugares predeterminados para essas rupturas.
Deve ser feito em sacos plásticos transparentes, cheios de água (retirada do tanque em que estavam as poslarvas) até 1/3 de sua altura ou comprimento e com 2/3 de ar ou oxigênio. Embora o transporte deve ser feito o mais rapidamente possível, as poslarvas resistem nessas embalagens até 16 horas. Podemos colocar de 80 a 100, no máximo, por litro de água e a perda é, em geral, menor que 5%.
Esses sacos devem ter a boca e os 2 cantos bem amarrados, estes para evitar os cantos nos quais as poslarvas poderiam ficar amontoadas, ferindo-se ou até morrendo. É aconselhável colocarmos um saquinho de gelo dentro da embalagem em que for colocado o saco com poslarvas, para evitar elevação de temperatura, esta embalagem, em geral, deve ser uma caixa de isopor.
Deve ser feito em caixas de isopor, contendo água e ar. Dentro da caixa e pendurado à sua tampa, devemos colocar um saco de gelo, para evitar uma elevação de temperatura em seu interior.
Nos casos de viagens muito longas, podemos usar um compressor de ar, à pilha ou bateria, inclusive de automóvel, para aerizar a água dos sacos de transporte.
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