A brucelose é uma doença infectocontagiosa de grande destaque na esfera reprodutiva e tem como principal via de contaminação a digestiva, por meio da água, alimentos, pastos contaminados por abortamentos e partos de vacas e novilhas brucélicas.
Esta doença é uma zoonose ocasionada pela bactéria denominada Brucella abortus e pode ser transmitida para o homem, principalmente através do contato direto com produtos do abortamento. Outra fonte importante de transmissão são os alimentos contaminados, sobretudo leite in natura e derivados.
Os prejuízos conseqüentes dessa doença dessa doença para a pecuária bovina são significativos pois, economicamente, o avanço da brucelose resulta em perdas no plantel, já que os animais infectados precisam ser sacrificados.
A doença pode provocar abortamento em 80% das fêmeas de primeira cria, principalmente no terço final da gestação. Quanto maior o número de vacas infectadas que parirem em área comum aos demais animais, maior é o risco de contaminação do rebanho.
É importante fazer o diagnóstico das vacas infectadas e sacrifica-las. Fêmeas no terço final da gestação devem ser separadas em piquetes-maternidade. Portanto, o manejo durante a gestação e parição, seguido de vacinação das bezerras (entre 3 e 8 meses) com B19, constitui importante forma de controle do rebanho.
