Alimentos para ovinos

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Alimentos para ovinos
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Alimentos para ovinos

A alimentação dos ovinos é baseada em alimentos volumosos (com um elevado teor de fibras e baixo teor de nutrientes digestíveis totais (N.D.T.)) e concentrados, que possuem um baixo teor de fibras e um alto teor de nutrientes digestíveis totais. Temos, ainda, os tubérculos e as raízes, classificadas como concentrados aquosos.

Normalmente, eles só recebem concentrados quando em criações intensivas ou quando estão em regime de engorda rápida. O mais comum é que os ovinos sejam criados soltos, em pastagens que, porém, devem ser de boa qualidade, bem aceitas pelos animais por seu gosto ou sabor, palatabilidade e, principalmente, por um elevado valor nutritivo. Isto só pode ser obtido quando o solo apresenta boas condições de fertilidade.

Importante, também, é que as forrageiras cultivadas permitam o seu emprego na produção de fenos de boa qualidade e de bom valor nutritivo. Por esse motivo, os fenos de leguminosas são, normalmente, melhores do que os de gramíneas.

Naturalmente, as condições e a composição do solo é que vão influir na produção e na qualidade das forrageiras. Em solos bem adubados, o volume das forrageiras é maior e a sua qualidade e composição, bem melhores. Por essa razão, quando necessário, o solo deve receber uma boa adubação orgânica, química ou uma combinação das duas técnicas. O manejo do solo deve ser feito corretamente, para que sejam obtidos os melhores resultados e, consequentemente, maiores lucros para o criador.

Não devemos esquecer que as plantas necessitam receber sol durante algum tempo, de preferência todos os dias, para que possam realizar a fotossíntese. Também é importante para as plantas o calor e a umidade, dentro de certos limites, de acordo com a espécie pois sua falta ou excesso são prejudiciais.

Quanto mais novas, mais as plantas são apreciadas pelos ovinos, porque possuem mais água, menos matéria seca, mais proteínas, minerais, caroteno e menos fibra do que as plantas mais velhas. Além disso, são mais nutritivas e de mais fácil digestão. Com o passar do tempo, o vegetal tem o seu teor de fibras aumentado e, por esta razão, torna-se menos digestível.

Conservação das forragens

Quando necessário, para fazer um estoque de forragens para determinada época do ano, é necessário adotar um método de conservação. Em geral, as gramíneas e as leguminosas são fenadas, sendo a silagem mais empregada para o milho e o sorgo. Em caso de necessidade, porém, também as gramíneas e as leguminosas podem ser ensiladas.

Os fenos de leguminosas são, em geral, melhores em qualidade e palatabilidade do que as gramíneas. Para a obtenção de um bom feno é necessário: empregar somente plantas cultivadas em solo fértil – cortar as plantas no seu melhor desenvolvimento – devem ser secadas o mais rápido possível, para que conservem a sua parte mais nutritiva – protegê-las bem, durante a sua conservação.

Silagem

O milho e o sorgo são os alimentos mais empregados para a silagem, embora outros possam ser conservados por esse método, para uso durante todo o ano, por se tratar de um excelente alimento para todos os animais, inclusive ovinos. A silagem pode ser mista, de gramíneas e leguminosas. Também a palha de forrageiras pode ser fornecida como alimento para os animais, desde que proveniente de uma boa forrageira, sendo melhores as leguminosas.

Quanto aos concentrados mais empregados na alimentação desses animais, temos os grãos de milho (mais indicados para a engorda), de aveia, de sorgo e de cevada.

Entre os suplementos proteicos, temos os farelos de trigo e de sementes oleaginosas, como o de soja, de algodão, de babaçu, etc., ricos em proteínas, carboidratos e um pequeno teor de gordura. Esse produtos, no entanto, são dispensáveis quando as pastagens são de boa qualidade.

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