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O cio e a castração de vacas leiteiras

O cio e a castração de vacas leiteiras

O cio e a castração de vacas leiteiras

O cio e a castração de vacas leiteiras

O cio é o sintoma externo que ocorre quando se dá a ovulação e a queda do óvulo no útero. É um dos vários fatores que se relacionam com a reprodução e que podem influir na produção leiteira. Dura de 12 a 19 horas e se repete entre 17 a 21 dias, quando a vaca não fica enxertada. Ele se apresenta nas fêmeas não enxertadas e nos bovinos, os seus sinais são nervosismo, excitação, etc.


As vacas quando estão no cio ficam inquietas, excitadas, nervosas e diminuem a produção tanto mais quanto maior for sua capacidade, chegando mesmo a haver quebra de até 20%. Essa diminuição na produção de leite é atribuída ao grande nervosismo da vaca que, além disso ainda perde o apetite.

Há em geral, um aumento do teor de gordura e de albuminóides no leite produzido nesse período. Seu grau de acidez aumenta e ele apresenta um cheiro diferente, um tanto desagradável, e se coagula facilmente ao ser fervido. Esse leite pode até mesmo causar perturbações digestivas em crianças. Porém, quando misturado com o leite de outras vacas, esses inconvenientes desaparecem. Seu teor de lactose e sais não se altera.

O leite de vacas “maninhas”, isto é, que tem o cio muito repetido, é produzido em pequena quantidade e, em geral, com baixo teor de lactose e alta porcentagem de proteína, gordura e sais minerais. Por este motivo também a sua acidez é mais elevada.

Castração

A simples retirada dos ovários já faz com que não mais apareça o cio, bem como impede a atuação do hormônio “corporina” que concorre para dificultar a secreção láctea.

A castração é adotada nas vacas leiteiras porque, as submetidas à essa operação, logo depois do início da lactação, chegam a produzir leite durante 4 anos sem parar. Além disso, a castração não modifica a composição do leite.

É realizada, de preferência, em vacas velhas, ninfômanas ou “maninhas” e as duras de ordenhar.