Caracóis, caramujos e lesmas
Caracóis, caramujos e lesmas
Os caracóis servem de alimento para um número relativamente pequeno de animais, embora alguns, como o lagarto Dracaena guianensis ou teju, só se alimentem com esses moluscos. Também os lagartos Teju teguixin e o Teju nigropunctatus, às vezes, comem esses caracóis.
Podemos encontrar pequenos caracóis durante todo o ano em jardins, hortas, embaixo de pedras, em muros, nas plantas, etc., em geral à noite, pois durante o dia eles se escondem do calor e do sol. Com uma lanterna, podemos fazer uma boa “caçada”, em uma só noite.
Os grandes peixes como os ciclídeos, por exemplo, os devoram com avidez, principalmente se, primeiro, os retirarmos de sua concha. Podemos, também, ferver os caracóis em água, retirá-los da concha e dá-los, picados, aos peixinhos menores. Esses caracóis podem ser mantidos em terrários, durante vários meses, desde que lhes forneçamos alimentos adequados como folhas de alface ou alimentos secos. Como exemplos, temos o Bulimus ovatus, o B. melanostomus, B. taunayi, conhecidos como bulimo, aruá, etc.
Lesmas
As grandes lesmas têm um pequeno número de animais de terrários, aquários, etc., que as consomem, por exemplo, algumas cobras terrestres e algumas grandes tartarugas.
As lesmas pequenas como a Agriolimax agrestis, por exemplo, são apreciadas por um grande número de animais como rãs, sapos, tartarugas, salamandras e pequenos lagartos, além de até mesmo certos vermes de movimentos lentos.
Essas lesmas pequenas podem ser encontradas em grande quantidade em pequenos lagos, tanques, açudes, valetas, etc., principalmente em períodos chuvosos. Sua coleta deve ser feita, de preferência, à noite. É comum elas aparecerem em grande número, uma verdadeira praga, atacando hortas, jardins, plantações, etc., causando muitos prejuízos.
As lesmas pertencem aos gêneros Vaginulus e Limax. Como exemplo de lesmas temos, no Brasil, entre outras, a Vaginulus taunayi, que é grande e de coloração verde pulverulento.
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